Menu
Menu
Busca quarta, 24 de abril de 2024
Saúde

“País jamais deveria quebrar patente de medicamentos”, diz Mandetta

O ministro da Saúde participou da abertura do Seminário Interfama, em Brasília

04 julho 2019 - 13h53Joilson Francelino, com informações da Agência Brasil    atualizado em 04/07/2019 às 13h58

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta quinta-feira (4) que o país jamais deveria quebrar patentes de medicamentos, uma vez que isso prejudica a inventividade e o tempo gasto pela iniciativa privada com pesquisas e pesquisadores. Citando documento produzido pela Convenção de Genebra, Mandetta defendeu ainda maior transparência no cálculo dos preços cobrados por medicamentos.

A afirmação foi feita durante a abertura do Seminário Interfama - Inovação Tecnológica na Saúde e o Valor para o Paciente, em Brasília. Ao se dirigir a representantes do setor de saúde, o ministro disse ser o setor privado que produz, cabendo ao governo o papel de estimular iniciativas de produção.

“O Ministério da Saúde tem grande expectativa em relação ao setor. O século 21 será maravilhoso para se viver. Cada um de vocês pode estar na iminência de anunciar mais um passo; mais um avanço. Após decifrarmos o genoma e colocarmos esse quebra-cabeça à disposição da ciência e da indústria farmacêutica, sabíamos de antemão que teríamos o século de inovações na área genética”, disse o ministro

Diante do cenário, Mandetta defendeu a criação do Instituto Brasileiro de Genética, o aumento do número de geneticistas e dos estudos sobre o assunto no país. “Não podemos ficar com a dependência tecnológica tão perigosamente elevada”, afirmou.

Nesse sentido, ele disse que a quebra de patentes de medicamentos pode prejudicar os investimentos no setor. “Não é bom ameaçar quebras de patente. O país jamais deveria fazer isso. Temos de zelar pela inventividade e pelo tempo gasto no balcão de pesquisa e no balcão dos nossos pesquisadores. Sei que cada um de vocês gasta hoje algumas centenas de milhares de dólares para fazer seus sistemas de compliance [para estar em conformidade com leis e regulamentos], e que essa palavra passou a ser obrigatória nas empresas.”

Mandetta lembrou que o documento final, assinado por muitos dos países participantes da Convenção Mundial da Saúde em Genebra, pede mais transparência na confecção de preços de medicamentos. Segundo ele, isso será necessário “para que possamos enfrentar o início dessa revolução de maneira adequada e equilibrada”.

Reportar Erro

Deixe seu Comentário

Leia Também

Fumacê
Saúde
Fumacê passa pelo Los Anges e Seminário nesta quarta-feira
Aedes aegypti, mosquito causador da dengue e de outras arboviroses, como zika e chikungunya
Saúde
Chega a 15 o número de mortes por dengue em MS este ano
Teste Covid-19
Saúde
Covid-19: MS confirma 29 novos casos da doença em uma semana
Médicos
Saúde
Confira a escala médica nas UPAs da Capital neste domingo
Cigarro eletrônico
Saúde
Por unanimidade, Anvisa mantém proibição de cigarros eletrônicos
Plantão de vacinação
Saúde
Shopping Bosque dos Ipês tem plantão de vacinação neste sábado
Veja a escala médica na UPA mais próxima de você neste sábado
Saúde
Veja a escala médica na UPA mais próxima de você neste sábado
Anvisa forma maioria e mantém proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil
Saúde
Anvisa forma maioria e mantém proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil
OMS teme que gripe aviária seja transmitida entre humanos
Saúde
OMS teme que gripe aviária seja transmitida entre humanos
Doses estão atualizadas para proteger contra a variante XBB
Saúde
Covid-19: novas vacinas chegam na próxima semana

Mais Lidas

AGORA: Capitão do Batalhão de Choque morre na Capital
Polícia
AGORA: Capitão do Batalhão de Choque morre na Capital
Capitão Leonardo Mense partiu durante a noite de sábado (21)
Polícia
'Imenso legado': Capitão Mense é homenageado por autoridades e instituições de MS
 Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) -
Justiça
MPMS investiga fraude em concurso da prefeitura de Sonora e recomenda suspensão
"Eu não tenho dúvida que o Beto Pereira terá capacidade, se eleito for, de fazer as grandes transformações e reformas que Campo Grande precisa", enfatiza ex-governador.
Política
JD1TV: Reinaldo diz que problemas locais "pesarão mais" que Bolsonaro