Uma pesquisa do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2018) mostrou que a hipertensão atinge 24,7% dos moradores das capitais do Brasil.
Do grupo de entrevistados, 60,9% de pessoas com mais de 65 anos disseram ser hipertensas. É o grupo mais significativo. Entre os entrevistados com idades entre 45 e 54 anos, 49,5% afirmaram ter hipertensão.
Os dados foram divulgados na sexta-feira (17), no Dia Mundial da Hipertensão. O Vigitel 2018 entrevistou 52.395 pessoas nas capitais brasileiras.
Além disso, a pesquisa mostra que a doença, também conhecida como “pressão alta”, atinge mais pessoas no Rio de Janeiro, Maceió, João Pessoa e Vitória. Já São Luís, Porto Velho, Palmas e Boa Vista são as capitais com menor incidência de hipertensão entre seus habitantes.
Dados preliminares do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde mostram que, em 2017, o Brasil registrou 141.878 mortes devido a hipertensão ou a causas relacionadas a ela. Isso significa que 388,7 pessoas morreram a cada dia. Segundo o ministério, grande parte dessas mortes é evitável e 37% dessas mortes são precoces, ou seja, em pessoas com menos de 70 anos de idade.
O sal de cozinha é um dos maiores vilões da pressão alta. Isso porque o seu principal componente é o sódio, presente também em alimentos industrializados. Dados do ministério revelam ainda que, embora 90% dos homens e 70% das mulheres consumam mais sal do que o máximo recomendado, 85,1% dos brasileiros adultos consideram seu consumo de sal adequado.
Prevenção e diagnóstico
Para o combate à hipertensão, o ministério recomenda a adoção de um estilo de vida saudável desde a infância até a terceira idade e a realização dos exames de saúde pelo menos uma vez no ano. A prática de exercícios físicos é outro hábito recomendado pela pasta.
Tratamento
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) fornece medicamentos para hipertensão em unidades básicas de saúde e em cerca de 31 mil unidades farmacêuticas credenciadas ao programa Farmácia Popular.
Para retirar os remédios, é preciso apresentar um documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade (120 dias). A receita pode ser emitida por um profissional da rede pública ou de hospitais e clínicas privadas.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Fratello Transplantes comemora 1 ano do primeiro transplante de fígado realizado em MS

MS reforça empenho para conter avanço do sarampo vindo da Bolívia

Câmara aprova criação de programa que fiscaliza regulação de leitos do SUS

Tem asma? Pacientes são convidados para estudos clínicos na Capital

Plantão nas UPAs conta com mais de 50 médicos neste sábado

Riedel sanciona lei que assegura proteção a beneficiários com TEA em planos de saúde

Casos de síndrome respiratória aguda grave estão em queda, diz Fiocruz

Especialista discute câncer de boca e lesões orais no Saúde e Bem-Estar desta sexta

SUS vai oferecer novos tratamentos para endometriose
