A divulgação dos resultados de eficácia da Coronavac, produzida pela famacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, era o último estágio antes do pedido de uso emergencial da vacina no Brasil. Segundo apuração do analista de política Igor Gadelha, da CNN, o Instituto Butantan solicitará a aprovação de uso emergencial do imunizante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a partir desta quinta-feira (7).
Assim que o pedido de uso emergencial for feito, a Anvisa tem 10 dias para responder sobre a solicitação. O prazo começa a valer quando toda a documentação exigida sobre o imunizante for apresentada.
Caso a Coronavac tivesse obtido autorização de ao menos uma agência reguladora dos EUA, China, Japão ou Europa, o tempo entre pedido e aprovação seria de 72 horas, conforme decisão mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 30 de dezembro.
Inicialmente, o governo paulista havia informado que o pedido de uso emergencial já havia sido feito, mas a Anvisa negou a informação, dizendo que alguns procedimentos ainda precisam ser executados.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, relatou que já houve uma primeira reunião entre o Instituto e a agência. Um segundo encontro foi marcado para as 18 horas desta quinta-feira (7), segundo a Anvisa.
Covas afirmou que, após essa segunda reunião, o objetivo é formalizar o pedido de tramitação. Segundo o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a meta é iniciar a vacinação no estado no dia 25 de janeiro.
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