Na imunização dos campo-grandenses, contra a Covid-19, o trabalho de cerca de 60 voluntários nos dois drives-thru da Capital tem sido fundamental. Segundo a coordenadora Ionise Catarina Piazzi, eles trabalham de segunda a segunda, sem feriado e final de semana.
"Claro, fazemos uma escala de trabalho, se por acaso a pessoa voluntária não vier no domingo, não tem problema. Quando ele se prontifica em ajudar, já vem com o espírito bem, quem está aqui está realmente apaixonado pela missão de vacinar", comenta a coordenadora.
Entre os voluntários, estão acadêmicos de vários cursos da sáude, entre eles, enfermagem, odontologia, técnico em enfermagem, bioquímico e medicina. Após o período de voluntariado, o acadêmico recebe um certificado da instituição com a carga horária trabalhada. "Imagina no futuro, a grandiosidade dele poder apresentar que foi voluntario com uma carga horário por uma questão super importante que é a vacina. Eu costumo dizer que a vacina vem como a solução", finaliza.
Cursando o 7º semestre de enfermagem, Isabela Leite de 36 anos, já está de olho na futura residência e diz que a experiência fará toda a diferença no futuro não tão distante. "É enriquecedor na parte profissional, estamos tendo bastante prática e contato aqui no drive, o fato da gente poder também ajudar a população nesse momento de pandemia tendo sido muito gratificando mesmo e no final vamos ganhar um certificado da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau)", disse.

Já para o estudante Matheus Garcia, 25 anos, acadêmico de odontologia no 9° semestre, a experiência é muito gratificante, por poder atuar numa área diferente do que normalmente está acostumado a trabalhar. " Essa experiência tem sido muito gratificante, primeiro pela atuação em área diferente do normalmente e também pela gratificação que é ver a emoção das pessoas que recebem a vacina.", disse.
Matheus também relembra um caso que foi comovente durante o período de voluntário, ao ver a emoção de uma mulher de 45 anos com comorbidades, sabendo que seria vacinada. “Teve uma mulher que contou que desde o começo da pandemia tem tomado mais de dez medicamentos pra ansiedade e ao ver que seria vacinada, ela começou a chorar junto ao marido e disse, que estava acabando e que logo poderia ver a mãe e parentes dela. Naquele momento eu compartilhando com todo a equipe do bosque, nós também nos emocionamos e ficamos muitos gratos. Esses 0,5 ml vão ser os 0,5 ml de esperança, que muita gente está esperando e estão podendo ser vacinados", completou.
Os interessados em se tornar parte do corpo de voluntariados deve procurar a coordenação do curso, para que seja definido o convênio.
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"Esses 0,5 ml vão ser os 0,5 ml de esperança, que muita gente está esperando e estão podendo ser vacinados.", Disse o acadêmico Matheus Garcia (Matheus Rondon)




