O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (13) que cientistas conseguiram, pela primeira vez na história, produzir uma reação de fusão nuclear que teve um ganho líquido, ou seja, produziu mais energia que o necessário para se iniciar o sistema.
Mesmo que o experimento seja de baixa escala, e os resultados práticos demorem para aparecer, ela é importante para a comunidade científica, já que a fusão nuclear é um processo que não produz resíduos radioativos nem elementos poluentes e tem expectativa de causar pouco impacto ambiental quando utilizado em escala comercial.
O anúncio do sucesso do experimento foi feito pela secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, juntamente com representantes da Administração Nacional de Segurança Nuclear (NNSA) e do Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LLNL), um centro de pesquisa nuclear norte-americano.
Para atingir esse resultado, 192 gigantescos lasers de altíssima potência foram apontados pelos pesquisadores em um ponto menor que uma pipoca, que com o impacto dos lasers e a fusão dos átomos, acabou gerando 2,5 megajoules de energia por um breve momento.
Apesar de ser um ganho de 0,4 MJ de energia, o experimento serve como base para que outras descobertas na área ocorram a partir desse momento e demonstram que é sim possível extrair mais energia do que se usa para manter o plasma aquecido.
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