O secretário de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) Luís Eduardo Costa expõe aos vereadores durante sessão na Câmara nesta quinta-feira (21) ações que estão sendo implementadas pela Prefeitura de Campo Grande em relação à gestão dos resíduos, cadastramento e emissão de controle de transporte e resíduos por meio eletrônico (E-CTR).
A Semadur vem aprimorando a fiscalização da destinação ou acondicionamento incorreto dos resíduos na cidade, por meio do E-CTR, que inclui o cadastramento e emissão de controle de transporte e resíduos por meio eletrônico. Luiz Eduardo ainda destaca que a administração municipal não arcou com dinheiro público para o desenvolvimento e instalação do sistema.
“Com as parcerias firmadas com a iniciativa privada conseguimos implantar o sistema que garante uma maior eficiência nas informações disponibilizadas e na efetivação das fiscalizações”.
Durante a audiência foram abordados assuntos relacionados à logística do plano de gerenciamento, redução de custos, aplicação da Lei nº 6.159/2019, geração de emprego e renda e financiamento das cooperativas. A Lei prevê esse sistema traz uma série de normas para que a atividade de coleta, transporte e destinação de resíduos sólidos seja monitorada por meio eletrônico.
Ainda na audiência foi apresentado aos vereadores o Decreto Municipal nº 13.754, publicado em Diário no dia 9 de janeiro deste ano, que dispõe sobre as normas para que a atividade de coleta, transporte e destinação de resíduos sólidos seja monitorada por meio eletrônico em Campo Grande, inclusive quem não se cadastrar para utilização do sistema terá seus cadastros suspensos impedindo que o transportador de resíduos de construção civil e resíduos volumosos desempenhem suas atividades.
O titular da Semadur explicou que 2019 é um ano transitório de implantação do sistema e que só trará benefícios para cidade. “A ferramenta vai auxiliar na fiscalização, com tecnologia a serviço da população, com regramento. Quem já faz de forma correta não vai sentir muita diferença. Quem não percebe o coletivo e só pensa na rentabilidade, a fiscalização vai autuar com firmeza”, afirma Luiz Eduardo.
De acordo com Luiz Eduardo, com este sistema haverá gestão sobre o controle dos resíduos da construção de Campo Grande. “Por várias décadas não se consegue colocar os resíduos no local correto e para isto nós estamos trabalhando com um assunto complexo que são os restos das construções que podem ser reaproveitados em diversos setores e outro ponto positivo e a redução das montanhas de entulhos como aconteceu no Jardim Noroeste”.
“E quem vai ganhar com isto são as futuras gerações. Este trabalho vai evitar o acumulo de entulhos nos bairros da cidade, porque as pessoas que moram nos bairros precisam viver em locais limpos e não ter problemas com animais peçonhentos, traças e escorpiões que trazem riscos para a saúde”. Reforça Luiz Eduardo.
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