A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) realiza mais uma edição do projeto CenaSom nesta quinta-feira (07) com o espetáculo “Quem matou o morto” do Coletivo M”Boitatá de Dourados, às 20 horas, no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo. A apresentação tem classificação de 12 anos e duração aproximada de 60 minutos.
A comédia conta a história de uma última homenagem a um general assassino, morto envenenado. Inspirada no teatro do absurdo a peça se utiliza de técnicas circenses, dança e música para tornar o espetáculo denso e alegre.
O morto retrata a figura de todos os ditadores assassinos da História da Humanidade. Os desumanos generais que em nome da ordem política mataram, torturaram, prenderam, sequestraram e desapareceram com crianças.
O “Maitrê” fascista e misterioso é encarnado pelo ator Michel Stevan. A viúva interpretada por Sorrayla Acosta Parra é afortunada e infeliz, “una pobre mujer”. A comédia e os saltos “mortais” são realizados pelo ator e bailarino João Rocha.
O espetáculo foi escrito e dirigido por Breno Moroni, que trouxe para Dourados recentemente os espetáculos “Godgle”, “Os Corcundas” e “Tenda das Adivinhações”, todos de sua autoria e direção com diferentes companhias teatrais de Mato Grosso do Sul.
A equipe técnica também é composta por Társila Bonelli (Coreografia), Tarciso Lauro e Fabi Fernandes (Fotografia), Kathiellen Lomba (Assistente de direção artística), Angela Romano (Assistente de direção técnica), Fernando Semkapuz (Cenotécnica), Lurdes Martins (Figurino), Gabriel Marilson (Divulgação), João Gonçales (Sonoplastia) e Aristeu Serra (Negra Iluminação).
O Grupo
M’Boitatá teve seu primeiro registro, ainda no século XVI, quando os jesuítas registraram esse mito indígena, que segundo a tradição Tupi-Guarani tratava-se de uma cobra de fogo que protegia as matas dos gananciosos que estavam a destruí-la.
Desde janeiro de 2008, o mito foi reinventado, de maneira que a cobra de fogo além de continuar protegendo as matas de tais gananciosos, também anda pelas ruas das cidades a queimar as decepções e tristezas do dia-a-dia através de intervenções que buscam cores para o triste cinza da realidade.
Nos quatro primeiros anos de atuação o coletivo realizou aproximadamente 500 apresentações, entre intervenções em praças, ruas e feiras, além de recepções e abertura de diversos eventos no Estado de Mato Grosso do Sul. Em 2011 foi contemplado pelo FIP (Fundo de investimento à produção artística e cultural de Dourados), com a montagem e circulação do espetáculo “Circo Micróbio”. E agora inicia um novo ciclo com a entrada do diretor e ator Breno Moroni.
Serviço
Os ingressos têm o valor de R$ 15,00 (inteira) e 7,50 (meia). Para essa apresentação viúvas não pagam e a meia-entrada é valida para estudantes, professores, doadores de sangue e idosos (acima de 60 anos), com a apresentação de seu respectivo comprovante. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3305-0671. O Centro Cultural José Octávio Guizzo fica localizado na rua 26 de Agosto, 453 - Centro.
Reportar Erro
Deixe seu Comentário
Leia Também

Cultura
Bolo de Santo Antônio terá venda extra no Arraial da Praça do Rádio

Cultura
Campo Grande recebe show do Atitude 67 neste domingo com entrada gratuita

Cidade
Eduardo Riedel presenteia princesa japonesa com bolsa de marca sul-mato-grossense

Cultura
Dia de Santo Antônio terá programação especial em Campo Grande; confira

Cultura
Arraial na Praça do Rádio Clube começa nesta quinta e promete quatro dias de festa

Cultura
Eles não vêm mais! Natiruts cancela show da turnê final na Capital

Cultura
Amor à mesa: Confira onde celebrar o Dia dos Namorados em Campo Grande

Cultura
ONG da Capital promove festa junina para ajudar mais de 80 famílias

Cultura
Guns N' Roses anuncia turnê no Brasil com shows na região Centro-Oeste

Cultura