Entre as histórias mais curiosas e polêmicas de Campo Grande, o chamado caso da “Bruxa da Sapolândia” ainda desperta mistério.
O episódio ganhou repercussão entre o fim da década de 1960 e o início dos anos 1970, quando Célia de Souza foi acusada de envolvimento na morte de quatro crianças em supostos rituais de magia negra. Os corpos teriam sido enterrados no quintal da casa onde ela morava, no então Bairro Sapolândia, onde hoje está a Vila Taquarussu.
A acusação levou à prisão de Célia. Ela respondeu por crimes como lesão corporal seguida de morte, ocultação de cadáver, curandeirismo, abandono de incapaz e estupro.
Porém, nenhuma das acusações foi comprovada. Em 1975, o juiz Milton Malulei absolveu a acusada, classificando o processo como um “amontoado de contradições e desgraças”. O Ministério Público não recorreu, e o caso foi encerrado judicialmente.
Mesmo inocentada, Célia carrega o estigma de “bruxa” e tornou-se personagem do folclore urbano de Campo Grande. O bairro mudou de nome, mas a fama da antiga casa se mantém.
Morador do local desde 2000, Marcos Oliveira relata que, ao chegar, ouviu comentários de vizinhos sobre viver “na casa da bruxa”, sem entender a história no início.
Segundo ele, ao longo dos anos, encontrou objetos curiosos e inquietantes no imóvel e no terreno, como crucifixos de cabeça para baixo, um pequeno caixão com roupas infantis e até uma estrutura no piso que acredita ser um túmulo.
Marcos conta ainda ter presenciado aparições e sentir constantemente a impressão de estar sendo observado.
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