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Economia

Em publicação internacional, Riedel diz que MS procura “bom ambiente" para negócios com a China

Segundo o secretário, essa ligação é como um casamento perfeito do ponto de vista econômico

25 novembro 2019 - 15h49Mauro Silva, com informações da assessoria    atualizado em 25/11/2019 às 15h55

O secretário de Governo, Eduardo Riedel, foi um dos destaques do caderno “Brazil Business Feature” do grupo The Reporter Company. A matéria ressaltou as relações comerciais entre Brasil e China, e o crescente interesse dos chineses no agronegócio e turismo de Mato Grosso do Sul. Riedel explicou a respeito do processo de modernização que o Estado sul-mato-grossense vem passando e porque o mercado do país asiático é tão importante para os produtores brasileiros.

Durante a entrevista, Riedel teve a oportunidade de falar da relação entre a China e o Brasil, em especial com Mato Grosso do Sul. E a primeira pergunta foi essa conexão entre os países. Segundo o secretário, essa ligação é como um casamento perfeito do ponto de vista econômico.  “A população da China é de 1.5 bilhões de pessoas, 750 milhões fora das cidades, mas potencialmente vão, pelo menos em parte, morar nas cidades para ganharem mais. Essas pessoas vão demandar um consumo por muita comida”, disse.

“E não somente China, isso também está acontecendo na Índia. Sendo assim, nossas economias são muito complementares, sendo nossa agricultura muito eficiente fazendo um elo com a tecnologia e aumentando nossa produção”, completa.

O secretário lembrou que a China tem se envolvido também com a África, onde ela se apropria das terras, da mão de obra local e da expertise. Porém, segundo ele, no Brasil há muita burocracia e impostos o que dificulta as negociações. “Aqui [no MS] temos fortes leis ambientais, trabalhistas e tributárias. O primeiro problema que o BBCA Group, uma empresa chinesa de alta tecnologia, encontrou foi quando tentou trazer 50 trabalhadores da China, mas não conseguiu”, apontou.

“Com base no pouco que sei sobre o povo chinês, sei que eles são muito pacientes e tolerantes, e acho que estão aprendendo a lidar com o Brasil. O problema é que nosso ambiente de negócios não é tão competitivo para investimentos. Isso faz parte do que precisamos fazer para tornar o clima de negócios mais amigável”, acrescentou.

Eduardo destaca que os chineses se interessam mais em negócios ligados à agricultura, etanol e bancos de investimentos, o que pode ser uma vantagem para Mato Grosso do Sul que se destaca nessa área.

“Toda semana algum amigo meu me liga da China e fala que conheceu alguém que quer comprar 1 tonelada de frango. Porém, os produtores de MS ainda não se organizaram,  os negócios acontecem basicamente quando alguém bate na porta deles”, afirmou.

 

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