A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) defendeu que somente nos últimos dez anos a relação comercialdos Estados Unidos com o Brasil apresentou superávits em favor dos norte-americanos, diferente do que foi alegado por Donald Trump ao anunciar tarifas de importações.
O presidente dos Estados Unidos impôs tarifas de 25% a 50% a pelo menos 21 países e com relação ao Brasil, alegou que estaria em situação de déficit.
De acordo com dados compilados pela Secretaria de Comercio Exterior, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços (MDIC), na última década os Estados Unidos apresentou superávits de 51 bilhões de dólares na relação comercial com o Brasil. "Tal medida se mostra injustificada do ponto de vista econômico".
“São as duas maiores potências das Américas, que foram permanentemente alinhadas ao longo da história”, afirma o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros. “É preciso que haja um entendimento entre as duas nações, e a CNC faz um apelo para que haja um despertar de consciência para entendimento entre seus líderes”, completa Tadros.
"A CNC entende que o fortalecimento das relações de comércio exterior contribui para produzir efeitos benéficos para as nações envolvidas, e que medidas que desestimulem a integração econômica global tendem a encarecer cadeias produtivas cada vez mais integradas, produzindo efeitos negativos sobre o crescimento econômico e o bem-estar dos dois países.
Na defesa incessante dos interesses dos empresários, a CNC seguirá apostando no histórico de sólidas relações entre o Brasil e os Estados Unidos, seu segundo maior parceiro comercial, de modo a reverter os impactos potencialmente negativos para as duas economias, na esperança que as instituições competentes de ambos os países encontrem uma saída por meio do diálogo diplomático", diz a confederação em comunicado..
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