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Esportes

'Chuva de cocô' poderá atrasar obras do Maracanã

10 novembro 2012 - 12h43Débora Agualuza/Divulgação
São Julião

Deputados vão tentar anular na Justiça a audiência pública sobre a licitação para gestão e reforma do Complexo do Maracanã feita quinta-feira sob protesto de atletas, estudantes e indígenas.

Grupos contrários à demolição do Estádio de Atletismo Célio de Barros, do Parque Aquático Júlio Delamare, do Museu do Índio e da Escola Municipal Friedenreich impediram o debate entre governo e representantes da sociedade civil.

“Vamos recorrer ao Ministério Público segunda para que nova audiência seja marcada”, disse a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR), que sugeriu ao governo fazer plebiscito para a população decidir o futuro das instalações.

Banana, papel, ovo e cocô
Na audiência, seguranças abriram guarda-chuva para proteger secretários de estado de cascas de banana, bolinhas de papel e até sacos de cocô.

Mesmo sem conseguir falar, o secretário da Casa Civil, Regis Fichtner, que foi atingido por ovo, deu a audiência por encerrada: “Cumprimos a etapa prevista em lei. Vamos lançar o edital”.

Nesta sexta-feira, índios e estudantes fecharam pista da Radial Oeste. “Não vamos deixar que apaguem nossa memória”, disse o cacique José Guajajara Urutau.

Segundo Fichtner, o edital para a concessão por 35 anos do Maracanã à iniciativa privada sai em dez dias úteis. A empresa vencedora terá que investir R$ 469 milhões no complexo que terá estacionamentos e restaurantes.

Nova sede da escola precisa ser adaptada
A Secretaria Municipal de Educação informou que os alunos da Escola Municipal Friedenreich só serão transferidos quando o prédio da antiga escola de veterinária do Exército, em São Cristóvão, estiver totalmente adaptado para receber a unidade.

Na nota, a secretaria garante que toda a estrutura pedagógica, a direção e professores serão mantidos, “sem qualquer prejuízo para a qualidade do ensino”.

Oito mil atletas sem destino
O destino dos oito mil atletas que usam as instalações do Estádio Célio de Barros e do Parque Aquático Júlio Delamare ainda é incerto. O Governo do Estado afirmou que a transferência de todos os esportistas só será definida após a divulgação do edital de concessão.

A Federação de Atletismo do Estado do Rio (Farj) lamentou, em nota, a derrubada dos estádios históricos. “Sugere um desperdício econômico e a insensibilidade com a memória esportiva do país”, critica o texto.

Via O Dia
 

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São Julião

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