No texto, o Corinthians cita a história do clube, a fama de time do povo, recorre ao período da Democracia na década de 80 e afirma: "(...) a homofobia, além de ir contra o princípio de igualdade que está no DNA corinthiano, ainda pode prejudicar o Timão".
Como demonstrado no manifesto, além da questão ética o clube tem preocupação prática com o grito. Durante a Copa do Mundo a Fifa cogitou analisar os gritos de mexicanos, o que poderia até provocar punição ao país. Puto, em espanhol, tem um significado próximo ao pejorativo "bicha" usado no Brasil.
Segundo o jornal Lance!, o Corinthians foi ameaçado e avisado nos bastidores que poderá ser punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) se persistir o grito de provocação, iniciado como deboche ao são-paulino Rogério Ceni. Vale lembrar que São Paulo e Corinthians se enfrentam pela primeira vez na Arena em Itaquera no dia 21 de setembro.
Em caso semelhante no Brasil, a torcida Geral do Grêmio prometeu abolir a palavra "macaco" de um grito tradicional anti-Inter depois do caso de racismo contra o goleiro santista Aranha. Porém, no jogo seguinte contra o Bahia parte da torcida não atendeu ao pedido e foi vaiada pela maioria presente na Arena.Reportar Erro
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(Imagem: reprodução) 




