Embora tenha atuado em casa, o Vasco adotou uma postura defensiva para não levar gol do Corinthians, no primeiro duelo pelas quartas de final da Copa Libertadores. Quem mais sofreu com a marcação do time carioca, no empate por 0 a 0, foram os meio-campistas, casos de Paulinho, Danilo e Alex, elementos surpresas que juntos anotaram seis gols no torneio.
Na próxima semana, o time paulista precisa de uma vitória simples no Pacaembu para se classificar, e o retrospecto favorece. Nas quatro partidas que disputou em casa pela Libertadores, o Timão anotou 12 gols e não sofreu nenhum. Os triunfos elásticos apareceram nos dois últimos confrontos – 6 a 0 sobre o Deportivo Táchira e 3 a 0 no Emelec. Já um empate com gols classifica o rival.
Tite destacou a obediência tática dos vascaínos, além de lamentar o campo enlameado pela chuva. “Fomos prejudicados pelo gramado e também pela marcação do Vasco.”
Os números comprovam o êxito da retranca vascaína na noite da última quarta-feira. A equipe de Cristóvão Borges realizou 161 desarmes, contra 156 dos visitantes. Os visitantes finalizaram apenas 10 vezes a gol, contra 16 arremates dos donos da casa, segundo o Datafolha.
"O Corinthians tem dois meias de qualidade. E a equipe estava determinada na marcação. O Nilton foi bem, a defesa. As coisas funcionaram como pretendíamos. Traçamos a nossa estratégia da melhor maneira possível. Para jogar contra o Corinthians tem que ser desta forma. A atuação do Vasco foi consistente", analisou o técnico da Colina.
Para se ter uma ideia, até Juninho Pernambucano teve de se preocupar mais em segurar o meio-campo corintiano do que em atacar. “Eu e o Rômulo procuramos anular o Paulinho e o Ralf”, disse o veterano meia na saída para o intervalo.
Danilo, que anotou três gols na competição sul-americana, sequer finalizou a gol em São Januário. Paulinho, conhecido como volante artilheiro, conseguiu dar um chute, aos 22 min do segundo tempo, mas sem perigo, por cima do gol. Alex apareceu em uma cobrança de falta na etapa inicial, quando exigiu uma boa defesa de Fernando Prass.
“Vamos continuar com essa consistência defensiva, mas ao mesmo tempo com ofensividade. A ideia de não tomar gol nos credencia a ter o resultado que nos interessa em casa”, observou Alex, sobre a retranca do Timão, dono da defesa menos vazada do torneio (dois gols sofridos em nove partidas).
Via Uol
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