Palmeiras vence Chapecoense e é Campeão Brasileiro
Depois de 22 anos para passar, o palmeirense enfim trocou o grito de "seremos campeões" por "é campeão". Dominante no campeonato, o Palmeiras assegurou o título brasileiro neste domingo, com uma rodada de antecedência, ao vencer a Chapecoense por 1 a 0 para quase 41 mil pessoas – recorde absoluto de público no Palestra Itália. É a 12ª conquista nacional do clube, o maior do Brasil neste quesito.
O campeonato desde o inicio teve a cara alviverde. Mas o palmeirense, sempre desconfiado, não quis atrapalhar a corrente que fez com o elenco pela conquista que não vinha desde 1994. Foi cauteloso, sofreu e não cantou vitória antes do tempo, mesmo com o forte time de Cuca vencendo críticas, jogos e dando mínimas chances aos rivais. Se antes falavam de 2009, esqueça! Fantasma exorcizado. Ainda assim, o grito de campeão veio sair apenas aos 36 minutos do segundo tempo.
No jogo da taça, o Verdão foi aguerrido como sempre, correu poucos riscos como sempre e abriu o caminho para vencer em uma jogada bem ensaiada por Cuca, que contou também com uma pitada de sorte de Fabiano. O lateral foi fazer seu 1º gol no clube logo no domingo! Antes contestado, virou herói.
Com o gol cedo do Flamengo, o torcedor pôde curtir mais calmamente o jogo, embora a calma não combine com o palmeirense. Ainda assim, pôde ver Cuca, o técnico que é a cara do clube, cumprir a promessa de título e gritar seu nome; pôde ver a despedida no Allianz Parque do meteoro Gabriel Jesus, que tentou muito o gol, mas passou em branco.
Pôde homenagear o ídolo Fernando Prass, que entrou nos últimos minutos do jogo após quase quatro meses fora. Depois de tudo que passou nos últimos anos, esta era uma tarde em que as lágrimas do palmeirense eram até necessárias para, permita aqui o clichê, lavar a alma. Um domingo inesquecível.
O título premia : Jailson, a revelação de 35 anos; os campeões Dracena, Egídio e Jean; o guerreiro Zé Roberto, que venceu o 1 Brasileiro aos 42 anos; os garotos Mina, Vítor Hugo Tchê Tchê e Róger Guedes; os coadjuvantes Fabiano, Thiago Santos e Cleiton Xavier, e os decisivos Jesus, Moisés e Dudu. O país, de novo, é verde e branco.
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