Chegou o dia de saber quem será o campeão da Copa do Mundo 2018. De um lado a França, que se classificou após derrotar a Bélgica por 1 a 0, no estádio de São Petersburgo. E do outro a Croácia que derrotou a Inglaterra por 2 a 1 na última quarta-feira (11).
O fato de que a Croácia é uma seleção com ótimos jogadores já era conhecido desde antes da Copa do Mundo por quem acompanha futebol. Mas imaginar que a seleção estaria pela primeira vez na final do torneio era algo praticamente impossível. Como os croatas conseguiram esse feito?
A resposta pode ser resumida em duas palavras: talento e trabalho. Essa combinação levou a essa impressionante façanha do futebol. Um feito ainda maior se considerarmos a quantidade de habitantes do país: 4,2 milhões.
Com exceção do Uruguai (3,4 milhões), todos os países campeões da Copa têm mais de 40 milhões de habitantes. A Alemanha, ganhadora em 2014, tem 83 milhões.
Mais da metade dos jogadores da equipe croata nesta Copa esteve no torneio de 2014, no Brasil, quando a equipe foi eliminada nas quartas de final. Há 13 jogadores que atuam há mais de quatro anos como base desse time. Com o novo treinador, Zlatko Dali?, o projeto do futebol croata foi construir uma equipe mais poderosa baseada na mesma coluna vertebral. E foi isso que eles fizeram.
A França, por sua vez, chama a atenção pelo talento de seus jogadores ofensivos, mas é na defesa que marcha um batalhão sólido o suficiente para colocá-la na final da Copa do Mundo.
Um somatório de conquistas mostra a importância do sistema defensivo francês na campanha que pode resultar em título hoje. Em quatro dois seis jogos na Copa, a França não tomou gols – contra Peru, Dinamarca, Uruguai e Bélgica. Três gols de defensores, marcados nas fases eliminatórias, foram fundamentais para o time chegar à final: o lateral-direito Pavard contra a Argentina, o zagueiro Varane diante do Uruguai, o zagueiro Umtiti frente à Bélgica.
Alguns dos principais astros da Copa do Mundo sucumbiram à marcação francesa: Messi (Argentina), Suárez (Uruguai), Hazard e De Bruyne (Bélgica), Guerrero (Peru), Eriksen (Dinamarca).
A França só mostrou buracos contra a Argentina, na vitória por 4 a 3 – permitindo liberdade a Di María para chutar de longe e espaço para Mercado aproveitar passe de Messi. De resto, foi um time muito bem estabelecido atrás, capaz de amordaçar o Uruguai nas quartas de final e de só permitir três chutes da Bélgica, melhor ataque da Copa, no gol defendido por Lloris.
A estrutura defensiva francesa se baseia na solidariedade. Os três meias ajudam na marcação: Matuidi, Pogba e, acima de tudo, Kanté, um dos melhores jogadores da França na Copa do Mundo. E a eles juntam-se até figuras como Kylian Mbappé e Antoine Griezmann, atacantes de contribuição defensiva constante.
Arbitragem
A Fifa (Federação Internacional de Futebol e Associados) definiu na tarde da última quinta-feira (12) o árbitro responsável para o jogo entre França x Croácia. A final do Mundial no domingo terá o comando do argentino Néstor Pitana, auxiliado pelos compatriotas Hernan Maidana e Juan Pablo Belatti.
Pitana é um velho conhecido das duas equipes. O argentino, que apitou quatro partidas nesta Copa do Mundo, esteve no comando do jogo entre Croácia x Dinamarca, pelas oitavas de final, e França x Uruguai, nas quartas.
Além dos duelos de mata-mata de franceses e croatas, Pitana foi o responsável por apitar a abertura da Copa do Mundo entre Rússia x Arábia Saudita. O argentino também participou do jogo México x Suécia, válido pela última rodada da fase de grupos.
O árbitro de vídeo da decisão ficará sob o comando do italiano Massimiliano Irrati.
Reportar Erro
Deixe seu Comentário
Leia Também

Jogador do Pachuca nega acusação de racismo durante jogo contra o Real Madrid

Veja onde assistir Atlético de Madrid x Botafogo nesta segunda-feira

Jon Jones anuncia aposentadoria do UFC aos 37 anos

Brasil conquista prata inédita no Mundial Júnior de Ginástica Rítmica

Hugo Calderano conquista título do WTT Star Contender no dia do seu aniversário

João Fonseca enfrentará número 49 do ranking na estreia do ATP 250 de Eastbourne

Filho de Eliza Samudio é convocado para Seleção Brasileira Sub-15

Capital sedia maratona de competições de natação com atletas de 7 a 95 anos

Mundial de Clubes entra na segunda semana com Fluminense em busca da primeira vitória
