Seis anos depois da morte de Wesner Moreira da Silva em um lava-jato, os acusados vão a júri popular nesta quinta-feira (30), em Campo Grande. O adolescente morreu depois que Willian Enrique Larrea e Thiago Giovanni Demarco Sena introduziram uma mangueira de ar comprimido no corpo da vítima, em fevereiro de 2017.
Thiago, dono do lava-jato, e Wilian, funcionário do estabelecimento na época, estão submetidos a julgamento da 1ª Vara do Tribunal do Júri, que teve início na manhã de hoje.
Ao JD1, a mãe do jovem pediu justiça. “Espero que tenham a pena máxima, isso é o que o meu coração da mãe pede. Acabaram com o sonho de um menino que nunca fez mal para ninguém. Estamos todos aqui, buscando pela justiça por ele”, disse Marisilva Moreira da Silva, durante julgamento.
Marisilva relembrou ainda que na época, os acusados alegaram que se tratava de uma "brincadeira" e acharam que nada aconteceria.
O julgamento terá continuidade na tarde de hoje.
Relembre o caso
Wesner perdeu parte do intestino ao ser agredido com uma mangueira de ar comprimido pelo ânus. Segundo a polícia, não houve introdução, mas a força do ar devastou os órgãos. Depois de 11 dias internado na Santa Casa de Campo Grande, o adolescente morreu em consequência de uma complicação no esôfago que ocasionou perda de líquido e sangue.
Enquanto esteve no hospital, o adolescente contou para a família detalhes sobre a agressão, disse que perdoava os suspeitos, mas pediu que eles fossem presos, segundo a família.
Na época, o dono do lava-jato Thiago Demarco Sena e o colega William Henrique Larrea disseram que tudo foi uma “brincadeira” e a polícia entendeu que não houve conotação sexual, por isso, o caso foi registrado como lesão corporal. Antes de morrer, Wesner negou que tratou de brincadeira.
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