Na audiência convocada pelo desembargador Sérgio Fernandes Martins, que acontecerá na próxima quinta-feira (9), para debater os custos dos cartórios, a Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso Sul (Anoreg-MS) prepara uma proposta. A entidade vai sugerir a supressão dos custos, destinados a diversos órgãos públicos, e que acabam por encarecer, de forma significativa, os custos cobrados da população ao utilizar serviços cartoriais.
Essas taxas são 10% em favor do TJ, 10% para o MP, 6% Defensoria, 4% PGE, o que totaliza 30% de qualquer serviço, valor que é repassado ao cidadão. A assessoria da Anoreg explicou que o órgão “tem por objetivo readequar a tabela e os fundos”.
Outro dado que deve ser lembrado é quanto à qualidade dos estabelecimentos, a segurança jurídica, assegurada pelos cartórios, em serviços que vão desde os mais corriqueiros até os mais complexos, e é hoje uma garantia bem-vinda para todo o mercado.
A entidade reconhece que ajustes para baixo podem ser implementados, principalmente porque o valor máximo da base de cálculo para escrituras, por exemplo, “está defasado e pode ser ampliado”.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Governo amplia vagas em programas sociais para cuidadores e estudantes em MS

MS fecha parceria com Google para usar IA na educação, saúde, segurança e agronegócio

Mega-Sena sorteia prêmio acumulado de R$ 12 milhões neste sábado

TJMS nega liminar para soltura de motorista que atropelou e matou jovem em Coxim

Advogados devem peticionar novos processos previdenciários pelo eproc em 10 cidades de MS

Adriane tenta suspender promoção de médicos alegando crise, mas desembargador nega

Justiça absolve acusado de matar o pai a facadas e aplica internação por tempo indeterminado

MS aprova lei que exige comunicação prévia sobre corte e ligação de serviços públicos

Foragidos da Justiça, envolvidos em roubo, são capturados pela PM na região norte


Tabela com as porcentagens repassadas para os órgãos; valor é repassado ao cliente (reprodução)



