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Governo trabalha para reduzir morte de animais em rodovias

Programa Estrada Viva indicará ações para redução dos incidentes em estradas de Mato Grosso do Sul

24 setembro 2019 - 13h15Priscilla Porangaba, com informações da assessoria

A Agência Estadual de Empreendimentos (Agesul), vinculada à Secretaria de Estado de Infraestrutura, possui um programa permanente de monitoramento e ações de redução de atropelamento de animais silvestres nas rodovias MS-040, MS-178, MS-382 e BR-359.

O programa “Estrada Viva” cataloga as espécies atropeladas e identifica os principais pontos de passagem dos animais para propor medidas preventivas e de mitigação dos incidentes.

O objetivo é oferecer mais segurança aos motoristas aliada à preservação ambiental, uma vez que o ecoturismo é um dos principais atrativos do estado.

O diretor de Meio Ambiente e Trabalho da Agesul, Pedro Celso de Oliveira Fernandes explicou sobre o trabalho. “Após três anos de monitoramento adquirimos conhecimento para propor ações concretas e diretrizes para mitigar os atropelamentos, com previsão de implantação em 2020. O resultado deste estudo científico será apresentado até o fim deste ano”.

Os monitoramentos são realizados quinzenalmente na BR 359, que interliga Coxim (MS) à Mineiros (GO); na MS 382, entre Bonito e Fazenda Baía das Garças; e na MS 178, entre Bonito e Bodoquena.

Já na MS 040, que interliga Campo Grande a Santa Rita do Pardo, o monitoramento é semanal.

Análises

As espécies atropeladas são identificadas e os dados lançados em um mapa para identificação dos principais pontos de passagens, chamados de hotspots.

Este controle servirá para a proposição de medidas que variam desde a implantação de dispositivos de redução de velocidade nas vias, sinalização, sonorizadores e programas de educação ambiental até intervenções físicas.

O professor Afrânio José Soriano, responsável pelo Grupo de Estudos em Manejo de Áreas Protegidas (GEMAP) da UEMS comentou sobre as análises dos hábitos dos animais e identificação dos principais pontos de passagem fazem parte do estudo de medidas para redução dos atropelamentos.

“A instalação de cercas ajuda muito, mas é apenas parte de uma solução que tem que ser sistêmica, tem que ser um conjunto de ações e estratégias calcadas na educação do usuário, do entendimento da biologia dos animais mais vulneráveis, no manejo das áreas lindeiras (florestadas ou não) e nos mecanismos de redução de velocidade”, explica.

O professor ressalta que o cuidado e constância dos dados é fundamental para a efetividade do projeto. “Sem o monitoramento dos ecossistemas lindeiros e dos hábitos dos animais, dinâmica populacional, não é possível propor medidas efetivas. Temos casos em outros estados em que foram criadas passagens alternativas para os animais, porém eles não as utilizam. Conhecer, monitorar permanentemente e propor alterações são cuidados essenciais”.

O programa também conta com a participação de engenheiros ambientais da Agesul e técnicos do Instituto de Meio Ambiente de MS (Imasul), que se reúnem periodicamente para analisar os resultados. O resultado da pesquisa e monitoramento será apresentado no fim do ano com previsão de adoção de medidas a partir do ano que vem.

 

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