Em comemoração aos 120 anos de Campo Grande, o senador Nelsinho Trad ministrou palestra sobre Rota Bioceânica, na noite a última quinta-feira (1º), no evento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedesc).
De acordo com o palestrante, a rota vai gerar novas oportunidades econômicas para Mato Grosso do Sul. “Os produtos chilenos, argentinos e paraguaios passarão a ingressar no Brasil por Porto Murtinho, Corumbá e Ponta Porã. Ou seja, não será unicamente pelo Sul do Brasil, mas também pelo Centro-Oeste. Os produtos da região chegarão aos mercados mais distantes a preços mais competitivos”, enfatizou o senador.
Na palestra, o parlamentar justificou que haverá redução de 60% nos custos, segundo ele, conforme a Empresa de Planejamento e Logística (EPL). “Quando estiver em operação (2 a 3 anos), será possível transportar uma carga de MS a Antofagasta em dois a três dias, e embarcar o produto com destino à Asia”, demonstrou o senador em imagens de slides.
A frequência de navios do Porto de Antofagasta para a China será de três a quatro por semana, segundo explicação do senador. “Frete reduzido em relação aos portos brasileiros: de U$ 2.300 para U$ 1.520 por um contêiner de 20 pés”, exemplificou.
A grande maioria das importações chilenas (60%) ingressa no Brasil pelos portos de Santos, Paranaguá e São Francisco do Sul. “Quando se destina a Campo Grande, essa mercadoria é transportada através de São Borja ou Uruguaiana (RS) por 4.516 km. Pela Rota Bioceânica, com mesma origem e destino, a distância será será reduzida quase pela metade = 2.396 km”.
Assim, para o senador Nelsinho Trad, Mato Grosso do Sul terá avanço com destaque nacional. “Redistribuirá insumos e produtos para o Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Além disso, insumos importados poderão ser transformados em produtos finais no Estado, gerandonovas oportunidades de negócios e empregos”, destacou.
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A palestra aconteceu no auditório do Museu de Culturas Dom Bosco, no Parque das Nações (Divulgação)




