Preparada para a prática de várias modalidades esportivas, a Orla Morena virou um grande "point" de encontro em Campo Grande. O local, inaugurado em dezembro de 2010, se tornou mais uma opção de lazer para a população da cidade.
Com 2,3 quilômetros de comprimento, a obra, que compreende dois bairros, Vila Planalto e Cabreúva, é freqüentada diariamente por casais, familiais, adolescentes e, principalmente, por amantes do esporte.
O espaço onde antes passava o trem, agora é ocupado por uma pista de caminhada e skate, ciclovia, playground e quadra de futsal. O sábado e o domingo são os dias de maior movimento. Um dos locais mais disputado é a pista de skate, que fica lotado.
Grupos de dança usam o local para ensaiar e depois mostrar o trabalho. Até novenas e encontros religiosos são realizados.
Por conta da obra, novos comércios foram abertos na região, como conveniências e bares. Até uma casa de prostituição foi aberta em frente da Orla recentemente, depois do movimento triplicar.
Todas as quintas-feiras, a feira do bairro Cabreúva, que antes era realizada na avenida Noroeste, vira atrativo na praça principal da Orla Morena.
Mas a atração do momento na Orla é o projeto "Movimente-se", que oferece gratuitamente aulas de alongamento, ginástica localizada e aeróbia, além de dança, treinamento em circuito e exercícios funcionais.
Segundo Sabrina Angioleri, professora de educação física responsável por ministrar as aulas no local, a Orla é um estimulo para a prática da atividade física. "Quem não pode pagar uma academia, tem aqui como uma opção", destacou a profissional.
O projeto reúne de criança, adultos e idosos. "Tem dia aqui que tem mais de 200 pessoas fazendo as aulas", afirmou a professora.
Para a dona de casa Tatiane Maganha, de 33 anos, que mora na rua Antônio Maria Coelho próximo da Orla Morena , o empreendimento mudou o perfil do bairro. "Aqui (Orla) já é um point. Ficou excelente para o pessoal fazer exercício", afirmou.
De acordo com ela, antes da obra, o local estava abandona e tomada pelo mato. "Eu mora há 25 anos nessa região. Sou da época de quando o trem ainda passava por aqui. Antes tinha muito mato e era até perigoso. Hoje, aqui ficou mais valorizado e mais bacana", disse a moradora.
O comerciante Jamil Charro, de 66 anos, comemora a transformação da região. "Moro aqui há 40 anos. Antes era passagem do trem, tinha mato, tinha rato e cobra. Malandros ficaram neste local. Agora as pessoas têm mais liberdade, tem um lugar para sair com a família. Isso aqui ficou muito bonito", ressaltou.
A médica Cristina Fleury, de 35 anos, diz que é freqüentadora assídua da Orla e que o espaço é uma ótima opção de lazer. "Aqui é excelente para relaxar, para respirar um ar puro. É melhor vir aqui do que ficar enfurnado dentro de casa", disse a médica que estava acompanhada da filha de um ano. "Ela adora vir passear aqui", disse a mãe toda orgulhosa da filha.
O jornalista José Carlos Marques, de 29 anos, mora em Jaciara, no Mato Grosso, e está passando férias em Campo Grande. Ele acredita que um espaço como este deveria ser implantada em todas as cidades do Brasil. "É um local muito bacana e de qualidade para a prática do esporte".
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