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Plano Diretor deve ser votado da forma como foi enviado pelo Executivo, diz Longen

20 junho 2018 - 14h58Da redação com FIEMS

Apesar das recomendações feitas pelo Ministério Público Estadual (MPE) para que fossem feitas algumas mudanças no Projeto de Lei Complementar que revisa o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Campo Grande, a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems) defende que o texto tramite na Câmara de Vereadores da forma como foi enviado pelo Executivo, sem alterações.

Na manhã desta quarta-feira (20), presidente da Fiems, Sérgio Longen, defendeu esse encaminhamento durante reunião realizada com o presidente da Casa de Leis, vereador João Rocha, e os dirigentes do Sindicato Intermunicipal das Indústrias da Construção (Sinduscon/MS), Amarildo Miranda Melo, e do Sindicato da Habitação (Secovi/MS), Marcos Augusto Netto.

No entendimento de Longen, a revisão do Plano Diretor já foi amplamente discutida entre diversos segmentos da sociedade e, por isso, está pronto para ser votado. “Defendemos o projeto que está na Câmara em sua totalidade. O texto já foi amplamente debatido, foram realizadas audiências públicas, 51 entidades foram ouvidas e apresentaram suas sugestões, inclusive o próprio Ministério Público e, agora, está na hora de o projeto tramitar”, defendeu, completando que também colocou a assessoria técnica da Federação à disposição dos parlamentares para dirimir dúvidas ou eventuais divergências que possam surgir em relação ao projeto.

Repercussão

O vereador João Rocha afirma que diante do caráter técnico do Plano Diretor considerou pertinente convidar os representantes da indústria, da construção civil e do setor imobiliário para ouvir ponderações, e também é favorável à tramitação da proposta sem alterações, exceto se houver emendas apresentadas pelos parlamentares.

“O Plano precisa ser votado com unidade e união, e creio que o projeto continuará tramitando na Casa e, quando for para discussão e votação em plenário, será um documento que beneficiará a sociedade”, considerou João Rocha.

O presidente do Secovi/MS, Marcos Netto, acrescenta que, em razão do parecer contrário ao Plano emitido pelo Ministério Público, o ideal é aguardar o entendimento dos legisladores. Já o presidente do Sinduscon/MS, Amarildo Melo, conclui que a preocupação principal é no sentido de ter retrocessos na legislação municipal que possam afetar investimentos e atração de novos empreendimentos.

Plano Diretor

O Plano Diretor é o documento legal que visa orientar a ocupação do solo urbano, tomando por base diretrizes como a preservação da natureza, memória, entre outros interesses da população. Em Campo Grande, a revisão deste instrumento foi iniciada em 2016, e finalizada e, desde então, foram realizadas 69 reuniões públicas em bairros, 12 audiências públicas e diversas reuniões com o segmento empresarial, conselhos de classe, instituições de ensino e setor produtivo.

O documento foi aprovado em outubro do ano passado no CMDU (Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização), enviado pelo Executivo à Câmara e, em seguida, retirado, diante das recomendações do MPE. Porém, o texto foi devolvido e passou a tramitar do zero no último dia 14 de junho. Conforme João Rocha, a intenção é que o projeto vá a plenário antes do recesso parlamentar, marcado para o dia 18 de julho.

O MPE, na figura da promotora de Justiça Andréia Cristina Peres da Silva, da 42ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Campo Grande, recomendou mudanças no chamado coeficiente de aproveitamento (relação entre a área edificável e a área de um terreno) único para a Capital, sob risco de responderem judicialmente caso não as façam.

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