Desde a abertura da pesca, há quatro meses, 104 pessoas foram atuadas por ilegalidade, sendo 74 presos por pesca predatória e 30 por praticar pesca sem a licença ambiental, totalizando R$ 151.151 em multas. O balanço das ações foi divulgado hoje (1º) pela PMA (Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul). A PMA também apreendeu 744,5 quilos de pescado com os infratores, além de diversos barcos, motores de popa, petrechos de pesca e veículos.
Ao todo 126 quilos de pescado vivos foram encontrados presos em petrechos ilegais, principalmente redes de pesca, e foram soltos nos rios. Os policiais ainda recolheram 15.410 metros de redes e 25 espinheis com 290 anzóis. A polícia destaca a importância da fiscalização na retirada desses tipos de petrechos (pelo alto poder de captura) e da prisão dos elementos sem que tenham capturado grande quantidade de pescado.
“O destaque para as apreensões de redes são os lagos das usinas hidrelétricas do rio Paraná, pois o uso desses petrechos é muito comum na região, haja vista que nos lagos, este petrecho é permitido para o pescador profissional, desde que identificado e com malha de tamanho a partir de 140 milímetros. Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e evidentemente não as identificam. A legislação só permite também no máximo 100 metros de redes armadas, localizadas pelo menos a 150 metros de distância uma da outra, porém, muitas vezes, os pescadores profissionais emendam várias redes excedendo a metragem permitida”, informou a Polícia Militar Ambiental.
Além dos espinheis e redes de pesca, também foram apreendidos e retirados dos rios 648 anzóis de galho, 17 tarrafas e 30 boias. O comando da Polícia Militar Ambiental considera que o trabalho preventivo foi extremamente eficiente, tendo em vista que a presença dos Policiais nos rios evitou a pesca predatória. Além disso, a retirada de petrechos ilegais dos rios, especialmente redes de pesca e espinheis, evita a depredação dos cardumes. Muitos peixes são soltos ainda vivos desses materiais ilegais.
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Ao todo, 126 quilos de pescado vivos foram encontrados presos em petrechos ilegais e foram soltos nos rios (Assessoria/Divulgação)



