Durante a sexta-feira, dia 10, a Polícia Civil prendeu um homem, de 27 anos, acusado de cometer um homicídio brutal contra um morador de rua, na madrugada do dia 31 de agosto, em Três Lagoas - a 326 quilômetros de Campo Grande.
Naquela data, a vítima foi encontrada jogada próxima a um terreno no Bairro Paranapunga, violentamente lesionada, com diversos ferimentos graves na cabeça e tórax.
Apesar de ser socorrido ainda com vida, o morador de rua foi a óbito, em razão das lesões sofridas.
As investigações iniciaram após a realização do boletim de ocorrência, sendo que após diversas diligências, conseguiram identificar um dos envolvidos, apurando que esse seria o principal responsável pela morte da vítima, sendo apurada ainda a participação de outras duas pessoas.
No transcorrer das diligências, os outros dois participantes do crime foram identificados, ambos adolescentes. Como restou evidenciado nas investigações, a motivação do crime foi um suposto furto praticado pela vítima contra o indivíduo preso hoje, assim como restou comprovado que a vítima morreu em razão de agressões físicas mediante chutes e socos na cabeça e no tórax, e golpes desferidos com paus e outros objetos.
Na ocasião, os suspeitos ainda tentaram atear fogo no corpo da vítima, mas não conseguiram. Os três suspeitos foram ouvidos na sede da SIG, quando confessaram a participação no crime, porém apresentando versões contraditórias.
Por tal motivo, e para conveniência das investigações, e ainda, pela gravidade e extrema crueldade das ações praticadas pelos suspeitos, o delegado responsável pela SIG representou pela prisão temporário do principal envolvido, maior de idade.
O mandado foi expedido na tarde desta sexta, quando os investigadores da SIG imediatamente iniciaram as diligências para o seu cumprimento, e poucas horas depois, o homem foi localizado e preso. Ele será indiciado como suspeito da prática do crime de homicídio triplamente qualificado, pelo motivo torpe, pelo emprego do meio cruel e pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além do crime de corrupção de menores.
Já a participação dos adolescentes será apurada por meio de procedimento próprio, o que poderá resultar em internação na UNEI por até três anos.
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Suspeito foi flagrado carregando vítima (Divulgação/PCMS)



