Horas antes da reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Washington, a Crimeia voltou a ser tema central nas redes sociais dos dois líderes.
Apesar de declarar publicamente que não aceitará a cessão de territórios para encerrar a guerra com a Rússia, crescem rumores de que Zelensky estaria sob pressão norte-americana para considerar um acordo que reconheça a península como parte de Moscou.
A Crimeia, região estratégica de cerca de 27 mil km² no Mar Negro, abriga o porto de Sebastopol, fundamental para operações navais.
O território foi conquistado pelo Império Russo no século 18 e transferido da Rússia para a Ucrânia em 1954, durante a União Soviética.
Após a deposição do presidente pró-Rússia Viktor Yanukovich, em 2014, Moscou ocupou militarmente a região e promoveu um referendo que resultou na anexação formal à Rússia — pleito não reconhecido pela comunidade internacional.
Zelensky, por sua vez, defende a integridade territorial da Ucrânia com base nas fronteiras de 1991, ano da dissolução da União Soviética, e insiste que a Crimeia deve ser devolvida a Kiev.
As exigências de Moscou
Além da Crimeia, a Rússia reivindica a soberania sobre outras áreas que hoje correspondem a 20% do território ucraniano:
Kherson: Região fértil às margens do rio Dnieper, conquistada por Moscou em 2022 e considerada vital para conectar a Crimeia às províncias do Donbas.
Zaporizhzhia: Invadida em 2022, abriga a maior usina nuclear da Europa, atualmente sob controle russo, mas em grande parte desativada.
Donbas (Donetsk e Luhansk): Áreas industrializadas e ricas em carvão, sob domínio de separatistas pró-Moscou desde 2014, reconhecidas pela Rússia como “repúblicas independentes” em 2022.
Enquanto Kiev insiste que não abrirá mão de seu território, Moscou condiciona qualquer tratado de paz ao reconhecimento internacional dessas regiões como parte da Federação Russa.
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