A Itália terá novas medidas para conter o novo coronavírus, anunciou o primeiro-ministro Giuseppe Conte nessa quarta-feira (11). Entre elas, estão o fechamento de serviços considerados não essenciais.
O governo italiano estabeleceu as seguintes medidas, que entram em vigor nesta quinta (12) até 25 de março:
- Todo o comércio, exceto farmácias e mercados que vendem alimentos, deve ficar fechado.
- Estabelecimentos que não puderem garantir um metro de distância entre clientes não poderão abrir.
- Com isso, bares e salões de beleza ficarão fechados.
- Entregas de refeições em domicílio estão mantidas, desde que passem por regras sanitárias muito rígidas.
- Os serviços de transporte continuam em funcionamento, assim como bancos, correios e seguradoras.
- Fábricas podem funcionar, desde que garantam condições de segurança. Setor agropecuário manterá atividades.
Conte afirmou, ainda, que os italianos não precisarão correr aos supermercados para comprar alimentos — estabelecimentos do tipo continuarão abertos. Imagens de prateleiras vazias foram vistas na Itália e em outros países em meio à crise gerada pelo novo coronavírus.
Nesta terça-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia de novo coronavírus. Segundo o órgão, o número de pacientes infectados, de mortes e de países atingidos deve aumentar nos próximos dias e semanas. Apesar disso, os diretores ressaltaram que a declaração não muda as orientações, e que os governos devem manter o foco na contenção da circulação do vírus.
As novas medidas foram anunciadas dois dias depois de o governo da Itália estabelecer restrições à circulação em todo o país.
Ao anunciar as medidas, Conte afirmou que os efeitos das medidas de contenção devem aparecer nas próximas duas semanas. O premiê italiano ressaltou que o aumento no total de casos não necessariamente levará a tomada de decisões ainda mais duras.
Até a última atualização desta reportagem, a Itália tinha 12.462 casos confirmados de Covid-19, a doença do novo coronavírus. 827 pessoas morreram.
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Italianos não precisarão correr aos supermercados para comprar alimentos, diz ministro (Reprodução/Internet)




