Durante o período dos debates, os advogados de defesa de Stephanie de Jesus da Silva, acusada de omissão na morte da filha Sophia de Jesus Ocampo, de 2 anos, continua batendo na mesma tecla: a hora da morte da criança.
Essa alegação acontece por conta do laudo médico, que aponta que a menina estaria morta a 24h ou mais, dando a entender que ela teria falecido por volta das 9h da manhã do dia 26 de janeiro de 2023, por conta das condições em que seu cadáver estava.
Isso é rebatido com um áudio enviado por Christian Campoçano Leitheim por volta das 12h36, acusado de ser o assassino da enteada, aparece a voz da criança dizendo: ‘mãe, está doendo’.
Além disso, a defesa também tenta desmentir a outra versão, desta vez dada pela médica que constatou o óbito, que colocou no prontuário que Sophia havia falecido há 4h antes de ser levada para UPA Coronel Antonino.
O advogado Alex Viana chegou a negar, para o júri, a omissão por parte de Stephanie. “Ela não omitiu a morte da Sophia. Hoje ela está aqui, por um crime que foi ele que cometeu. Não, ela não foi omissa. Ela era vulnerável e vítima do Christian, não merece pegar a mesma pena que ele, que é o autor do crime porque se fosse premeditado ela não iria levar a filha na UPA”, alegou.
O defensor chegou a pedir para que os jurados tenham ‘clemencia’, na hora de julgar o crime. A sentença deve sair ainda nesta quinta-feira (5).
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