Familiares de Marielli Palácios Ferraz, a professora que morreu após ser atropelada por um carro conduzido por uma idosa, no bairro Tijuca, em Campo Grande, no final de setembro deste ano, farão um protesto de forma pacífica pedindo por justiça, durante um ato neste sábado, dia 25.
O ato começará às 10h, no cruzamento das ruas Alfredo Lisboa com Souto Maior, mesmo local onde aconteceu o acidente que vitimou a professora.
Ao JD1 Notícias, Vanessa Abreu, amiga da professora, relatou que o sentimento é o mesmo desde o acidente: revolta e impotência, porque o caso foi considerado bastante complexo por todos.
"Desde então, do acidente, ela simplesmente se ausentou, nunca perguntou, nem por mensagem, como estão as crianças, como está o esposo.
Não teve qualquer ajuda do tipo dela, nem financeiro, que piorou psicológico. Então, a revolta é grande. As crianças pedem pela mãe todos os dias", disse.
Na próxima segunda-feira, dia 27, o filho de Marielli completará oito anos e Vanessa é quem está levando a criança para a escola. Enquanto a professora estava viva, ambas eram muito amigas e ela, inclusive, era professora do filho de Vanessa.
"Criamos um laço de amizade muito forte, porque ela era simplesmente apaixonada pelos alunos e tratava eles como filhos. Ela frequentava minha casa, minhas festinhas e depois do acidente, comecei a levar o filho de 8 anos para a escola, porque ele estuda no mesmo período que meu filho. Levo ele até encerrar o ano", comentou.
A amiga ressaltou que não foi um "acidente, mas sim uma negligência" por parte da idosa.
"Ela ceifou uma vida, ela destruiu com sonhos, com realizações, com perspectiva de vida, de crescimento. Ela fez com que a Marielle não tivesse a oportunidade de ver os filhos crescerem, fazer uma faculdade, casar, ter filhos. Ela acabou. Literalmente, ela acabou com a vida da Marielle e com a vida dos filhos do esposo", finalizou.
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Camiseta preparada para o protesto (WhatsApp/JD1 Notícias)



