Menu
Menu
Busca domingo, 07 de dezembro de 2025
CCR Vias - Movida - Nov-Dez25
Polícia

Homem é preso por post racista ligando briga de macacos a cotas

Polícia Civil apreendeu computador de suspeito que responde criminalmente

07 setembro 2019 - 11h45Priscilla Porangaba, com informações da assessoria

Homem que não teve a identidade divulgada foi preso pela Polícia Civil na sexta-feira (6), em Brasilândia, pelos crimes de racismo e intolerância, depois de uma postagem em rede social.

De acordo com nota da polícia, o suspeito publicou fotografia retratando luta entre dois macacos com a seguinte mensagem: “Quando sobra uma vaga de cota”.

A postagem foi denunciada ao Ministério Público de São Paulo, que encaminhou o caso à Polícia Civil daquele estado. Por meio de rastreamento, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi  ) obteve dados relacionados ao IP e titular da linha telefônica utilizada para acesso à internet. 

A partir destas informações, o caso foi repassado para a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, que representou pela expedição de mandado de busca e apreensão para a casa do suspeito.

O objetivo era apurar a existência de outros materiais de cunho racista armazenado em computadores ou outras mídias. 

A justiça acolheu o pedido, que teve parecer favorável do Ministério Público, e expediu mandado de busca e apreensão domiciliar. Na tarde de sexta-feira, a polícia executou a medida e apreendeu um computador, um telefone celular e um pendrive.

O material será submetido a exame pericial para verificação da existência de imagens, mensagens ou qualquer tipo de menção de cunho racista ou de intolerância, o que deve fechar a apuração sobre o fato.

“Embora a prática da infração penal já estivesse comprovada pelos prints e afastamento de sigilo telemático, a execução da busca domiciliar objetiva robustecer o conjunto probatório e, quiçá, angariar provas de outras infrações penais de mesma natureza praticadas por meio cibernético”, disse delegado Thiago José Passos da Silva, de Brasilândia.

O suspeito foi conduzido para interrogatório e reconheceu a autoria da postagem, contudo, negou que tivesse cunho discriminatório, tratando-se, em sua visão, de mera crítica ao sistema de cotas universitárias. 

A pena para o crime de racismo, praticado na modalidade investigada no presente caso, é de dois a cinco anos, além de multa.

Reportar Erro
UNIMED São Julião

Deixe seu Comentário

Leia Também

Cabo do Exército Maria de Lourdes Freire Matos
Polícia
Soldado confessa feminicídio e incêndio de quartel em Brasília
Polícia realizou a perícia e fez levantamentos no local | Imagem ilustrativa
Polícia
Homem é assassinado minutos após ser cumprimentado por atirador em Aparecida do Taboado
Idoso que caiu do telhado enquanto limpava caixa d'água morre em Dourados
Polícia
Idoso que caiu do telhado enquanto limpava caixa d'água morre em Dourados
Imagem ilustrativa
Polícia
Confusão em bar termina com jovem espancado com pauladas na cabeça na Vila Popular
Vítima chegou a ser socorrida com vida
Polícia
Trabalhador de empresa é morto a facadas em restaurante de Bataguassu
Local onde aconteceu o roubo e esfaqueamento
Polícia
Anastaciano tenta cancelar programa com mulher, mas é esfaqueado e roubado na Capital
Imagem ilustrativa
Polícia
Mulher é presa por cortar virilha do filho de 6 anos para evitar abuso
O acidente aconteceu na noite de ontem
Polícia
Carro funerário capota ao desviar de animal na MS-396, em Santa Rita do Pardo
O caso aconteceu na noite de ontem
Polícia
Homem é preso horas após bater em mulher com barra de ferro em Dourados
Facão
Polícia
Homem é preso por tentar matar desafeto com golpes de facão no Coronel Antonino

Mais Lidas

Dupla foi presa em flagrante pelo homicídio
Polícia
Mulher foi assassinada na BR-262 pela prima após descobrir drogas em guarda-roupa
Imagem ilustrativa
Polícia
Mulher é presa por cortar virilha do filho de 6 anos para evitar abuso
Divulgado lista de inscritos para apartamentos no Jardim Antártica
Cidade
Divulgado lista de inscritos para apartamentos no Jardim Antártica
Mária de Fátima, morta pela prima e jogada na BR-262, em Campo Grande
Polícia
Morta pela prima, mulher se refugiava na Capital após fugir de violência doméstica em MG