O comissário Gilberto Fleitas, chefe do departamento contra o crime organizado da Polícia Nacional, disse nesta segunda-feira (24) em uma entrevista à rádio ABC Cardinal, que são grandes os indícios de envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) na morte do jornalista Léo Veras.
Morto no início do mês de fevereiro, o jornalista brasileiro, conhecido como, o Leo, foi assassinado em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha a Ponta Porã. O Leo era famoso por realizar matérias sobre o crime organizado na região de fronteira.
Durante a entrevista, o comissário afirmou que as suspeitas de envolvimento do PCC aumentaram após a comprovação da perícia de que a pistola Glock 9 milímetros, usada por um dos pistoleiros que matou o jornalista, foi utilizada em outras execuções na fronteira.
Gilberto também afirmou a rádio de Assunção que a execução teria sido terceirizada por chefes locais do Comando “que se passam por poderosos empresários”.
Segundo Fleitas, uma das principais peças da investigação foi o um carro da Jeep, modelo Renegade na cor branca, encontrado no sábado (22) durante a Operação Alba. Veículo idêntico ao usado pelos pistoleiros que mataram o jornalista.
De acordo com o comissário, os supostos mandantes da execução são Sergio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, Ederson Salinas Benítez, o Ryguasu, e Marcio Sanchez, o “Aguacate”, e Waldemar Pereira Rivas, o “Cachorrão”.
Uma das pessoas presas no sábado é irmã de Cachorrão e que supostamente teria dirigido o Jeep Renegade ao ataque.
O comissário ainda afirmou que a ordem para a execução partiu de Ederson Salinas Benítez, depois do jornalista alertar os policiais que o criminoso usava documento falso quando foi preso durante uma briga de trânsito.
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O jornalista brasileiro, Leo Veras, foi executado em casa no início deste mês (Reprodução)



