Diego Pires de Souza, de 36 anos, acusado de matar a própria mãe Mariza Pires, de 66 anos, manteve o silêncio e dificultou o trabalho inicial da Polícia Civil para desvendar a motivação que levou o suspeito de ter vitimado a mulher na residência em que moravam, no Parque Residencial União, em Campo Grande, na noite de sexta-feira (27).
Conforme explicado pela delegada Analu Lacerda, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), o acusado também foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva, mas ele não forneceu nenhum detalhe importante durante o interrogatório na delegacia.
"[Ele] não apresentou nenhum tipo de decisão que pudesse nos levar a entender as razões por trás do crime, tanto que, por conta disso, nós intimamos diversas pessoas e vamos ouvi-las na data de hoje, na data de amanhã, nos próximos dias", explicou a delegada, contando que a delegacia possui um prazo de 10 dias para finalizar o procedimento.
Lacerda ainda frisou em coletiva de imprensa que a polícia conseguiu localizar a pá que teria sido utilizada para golpear Mariza. "Essa pá, ela foi recolhida pela perícia, já está sendo submetida, vai ter confronto com o sangue encontrado na pá, com o sangue da vítima idosa".
A delegada ainda detalhou que o procedimento vai começar praticamente do zero em virtude de Diego não apresentar nenhuma versão compatível aos fatos e também trazer versões conflitantes.
"Nós temos os depoimentos, tanto do pessoal que prestou o primeiro socorro para ela, quanto dos vizinhos, porque as informações apresentadas pelo autor no local do crime foi extremamente conflitantes, ele apresentou diversas divergências no seu depoimento, mas aqui na delegacia, para a gente, ele ficou em silêncio", disse. E completou afirmando possíveis câmeras de segurança ajudarão na elucidação do crime.
"As informações nós vamos conseguir construir com base nos depoimentos que nós começamos a colher hoje. A coleta de imagens de segurança também, que já estão nos autos. Nós conseguimos imagens de segurança do momento em que a pá é descartada pelo suspeito no terreno que ela foi localizada. Então, agora a gente vai fazer o levantamento dos depoimentos para poder entender e apresentar um possível dinâmico, um possível motivação para o crime. E também vamos dar robustez para o inquérito com as provas que nós estamos coletando na data de hoje, que a gente provavelmente deve finalizar no máximo até quinta-feira", pontuou Analu.
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