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Política

Depois de ajudar a derrotar Renan, Simone pode presidir CCJ

A senadora cresceu e está sendo cotada para ser presidente da Comissão de Constituição e Justiça

05 fevereiro 2019 - 12h30Rayani Santa Cruz, com UOL

Uma das personagens centrais para a derrota de Renan Calheiros (MDB-AL), após a conturbada eleição para a Presidência do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), pode tornar-se a presidente da comissão mais importante do Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ou relatora das principais matérias nesse colegiado.

As informações são da UOL Notícias e constam que após a renúncia da candidatura avulsa da senadora (derrotada na bancada do MDB) e apoio ao senador Davi Alcolumbre (DEM), restou gratidão da parte dele. 

O UOL apurou com parlamentares que a senadora de 48 anos, ex-prefeita de Três Lagoas (MS) e com mestrado em Direito do Estado pela PUC de São Paulo, pode se beneficiar de um movimento estudado pelo novo presidente do Senado. Se a estratégia for concluída com sucesso, o grupo do MDB ligado a Renan perderia poderes na Casa. 

A interlocutores, porém, Simone diz que não gostaria de relatar a reforma da Previdência, mas apenas trabalhar para aperfeiçoá-la. O movimento que pode beneficiar Simone passa por Davi Alcolumbre. Ele estuda acabar com a tradição da "regra da proporcionalidade". O nome pomposo significa distribuir os cargos na Mesa e nas comissões de acordo com o tamanho das bancadas. O MDB é a maior bancada com 12 senadores - liderado por Eduardo Braga (AM), um dos aliados de Renan - e teria direito a escolher os melhores cargos: a vice-presidência da Casa e as presidências das comissões mais importantes. No final da tarde de segunda-feira, Alcolumbre disse que vai "discutir" se mantém esse princípio. "A tradição era eleger um presidente do MDB, que tinha a maior bancada, e se elegeu um presidente do DEM", destacou ele ao UOL.

Ele vai se reunir com líderes na quarta-feira para debater o formato de distribuição de cargos. Simone Tebet questionou a proporcionalidade nas comissões e os direitos do grupo do MDB que apoiou Renan. "Venhamos e convenhamos: a presidência da CCJ não pode ficar com o grupo derrotado do MDB. Os dois maiores partidos que apoiaram o presidente Davi foram vitoriosos e já ocuparam esses espaços. O MDB perdeu a proporcionalidade. Agora, vamos tentar recuperar a proporcionalidade com companheiros que estejam em sintonia com a gestão da nova Mesa Diretora", defendeu.

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