O candidato do PSDB à Presidência José Serra disse na noite deste sábado (19) que o crescimento da economia brasileira não foi de 9%, como afirmou a equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serra concedeu uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que será veiculado na noite da próxima segunda-feira (21).
O presidenciável afirmou que o crescimento foi menor que o valor divulgado pela equipe economica do governo, mas não falou em números. Durante a entrevista, que começou com duas horas de atraso, o presidenciável respondeu a perguntas dos eleitores, que foram enviadas por e-mail. Serra não quis responder se assinaria o aumento de 7,7% dos aposentados, como fez o presidente Lula, pois afirmou que essa é uma decisão de quem está no governo.
O tucano ainda falou sobre temas como segurança e educação. Na área de segurança, afirmou que uma das suas metas será criar o ministério da Segurança, e que fará um trabalho conjunto entre as policiais federal, militar e civil. Ele ainda afirmou que as escolas técnicas precisam de maiores investimentos. O tucano também respondeu a assuntos polêmicos, como a união homesexual e o aborto. Afirmou não ser contra a união entre pessoas do mesmo sexo e que não deverá mexer na atual lei do aborto, se for eleito. Questionado sobre a presença de homosexuais nas forças armadas, Serra respondeu: "Qual o o problema"? Em uma pergunta sobre se já havia fumado maconha, o candidato respondeu negativamente e disse que desde jovem tinha aversão a fumaça.
O candidato ainda afirmou que se não tivesse certeza que poderia vencer a eleição não seria candidato. Questionado sobre a atual política externa brasileira, Serra criticou a aproximação feita pelo presidente Lula entre Brasil e Irã, classificando como "não confiável" o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad. Ele também afirmou que pretende ter uma relação de respeito com a Venezuela, desde que o país não faça intervenções no Brasil. Serra ainda defende que a Lei de Responsabilidade Fiscal seja aplicada também ao governo federal, e não apenas aos estados e municípios. (G1.com.br)
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