Os Estados Unidos aceitaram, nesta segunda-feira (18), o pedido do Brasil para iniciar consultas na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre o chamado tarifaço aplicado pelo governo norte-americano.
A decisão abre espaço para negociações, mas os EUA reforçaram que as medidas adotadas pelo governo de Donald Trump são justificadas por questões de segurança nacional, que não podem ser revistas pela OMC.
O governo brasileiro acionou a OMC argumentando que a cobrança de 10% de tarifa e 40% de sobretaxa, aplicadas em julho, violam as regras comerciais da organização, já que não há justificativas comerciais para a imposição dessas taxas.
Segundo a carta enviada pelos EUA, apesar de rejeitar uma suspensão das tarifas, o país está disposto a dialogar.
“Sem prejuízo dessa avaliação [de segurança nacional], os EUA aceitam o pedido do Brasil para entrar em consultas. Estamos prontos para ter discussões com autoridades da missão em uma data mutuamente conveniente para as consultas”, afirmou o comunicado.
Esta etapa funciona como uma tentativa de mediação entre os dois países: o Brasil solicita explicações sobre as tarifas e ambos os lados têm prazo para buscar uma solução negociada.
Caso não haja entendimento, Brasília poderá requerer a abertura de um painel na OMC para formalizar a disputa.
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