O pastor evangélico Silas Malafaia está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) no mesmo inquérito que apura suspeitas de obstrução de Justiça envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e o jornalista Paulo Figueiredo, segundo a GloboNews.
Em vídeo publicado nesta sexta-feira (15) na rede social X (antigo Twitter), Malafaia afirmou ter tomado conhecimento da investigação pela imprensa. “Eu só sei disso pela GloboNews. Eu não recebo notificação nenhuma. Que país é esse, onde a Polícia Federal vaza alguma acusação contra alguém pra Globo e depois você vai ficar sabendo?”, declarou.
O líder religioso, um dos mais conhecidos do país, acusou a PF de “perseguição” e relacionou a inclusão de seu nome ao fato de criticar, há quatro anos, o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Ele disse que a investigação cita crimes como obstrução de Justiça, coação no curso do processo, organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático e ações contra autoridades, além de sanções internacionais contra o Brasil.
“Primeiro que eu não falo inglês, não conheço nenhuma autoridade americana… Eu não tenho medo”, disse.
Contexto e participação em ato
Malafaia foi um dos organizadores do ato de apoio a Jair Bolsonaro realizado em 3 de agosto. No evento, o ex-presidente apareceu em vídeo transmitido pelas redes sociais de terceiros. No dia seguinte, Bolsonaro foi colocado em prisão domiciliar.
Na quinta-feira (14), o pastor voltou a criticar Alexandre de Moraes em vídeo nas redes sociais, defendendo que o ministro seja alvo de impeachment, julgado e preso.
O inquérito
Aberto em maio, o inquérito investiga ações contra autoridades, contra o Supremo Tribunal Federal e contra agentes públicos, além de tentativas de buscar sanções internacionais contra o Brasil.
Segundo despacho do relator Alexandre de Moraes, as condutas investigadas teriam o objetivo de atrapalhar o andamento do processo em que Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado.
Entre os crimes apurados estão coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
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