Enfermagem, radiologia e o administrativo, são as três categorias da Santa Casa de Campo Grande, que fará uma paralisação na próxima segunda-feira (28) em frente ao maior hospital de Mato Grosso do Sul. As categorias reclamam do parcelamento de 40% do 13° salário.
Os funcionários vão cruzar os braços e esperar um posicionamento da Santa Casa, pois em todas as reuniões “falam que a prefeitura e o governo estadual não estão fazendo os repasses financeiros”, informou Lázaro Santana, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de MS (Siems).
Lázaro diz que a Santa Casa não cumpriu com o pagamento do 13° até o dia 20 de dezembro, pagando 60% do valor, e fizeram uma proposta do parcelamento dos 40% em três vezes, mas “os funcionários não aceitaram”.
O presidente da Siems revelou que foi realizada uma reunião na prefeitura com Carlos Alberto Coimbra, secretário de Saúde e Pedro Pedrossian Neto o secretário municipal de Finanças e Planejamento, e que foi informado que até a próxima segunda-feira, serão depositados R$ 10 milhões e que o governo estadual também deve depositar quase R$ 4 milhões nas contas do hospital. Lázaro disse ainda que o presidente do hospital, Esacheu Cipriano Nascimento, já afirmou que “o valor é insuficiente para pagar a folha de todos os trabalhadores”.
O salário do setor da enfermagem é variado, visto que o auxiliar de enfermagem recebe R$ 1.370,00, o técnico de enfermagem ganha R$ 1.625,00, já o enfermeiro recebe R$ 4.100,00.
A paralisação começará às 12h30 da próxima segunda-feira e Lázaro faz um convite ao prefeito Marcos Trad e ao governador Reinaldo Azambuja para comparecerem no dia da paralisação, para que possam entrar em um acordo.
A reportagem do JD1 Notícias entrou em contato com a Santa Casa, que informou que o pagamento de 60% “foi a condição que a diretoria encontrou para conseguir acertar [o pagamento] sem o repasse do Poder Público”, e que o acordo foi passado para os representantes dos sindicatos em reunião e eles repassaram para a categoria.
Assessoria informou que o hospital já "trabalha no vermelho", e não recebe o que é devido e mesmos assim a Santa Casa de Campo Grande está entre as quatro maiores do país, e é uma das poucas com o salário em dia.
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