As imagens do mercado em que o coronavírus que afeta a China e mantém o mundo em alerta, supostamente já estão na América, são repulsivas. No entanto, os sensores do governo chinês excluíram as fotografias, às quais a CNN teve acesso.
No início de dezembro, um cliente se preocupou com o que estava acontecendo, tirou fotos das condições em que os animais permaneceram no mercado e os compartilhou através da Internet. A primeira infecção do novo coronavírus em humanos teria ocorrido depois do contato de frequentadores e trabalhadores do mercado com a carne de cobras.
Aves selvagens, roedores, cobras e até porcos-espinhos permaneceram em gaiolas para serem vendidas em um mercado em Wuhan, reconhecido localmente por oferecer frutos do mar.
O novo vírus foi detectado em 12 de dezembro e alguns dos primeiros pacientes foram funcionários do mercado. Atualmente, policiais chineses o vigiam, usando máscaras para se proteger.
O coronavírus causa pneumonia e, como observaram os especialistas, não responde aos antibióticos como um vírus normal.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o vírus poderia ter sido registrado no mercado, considerando que ninguém conhece a história desses animais, nem que tipo de patógenos eles têm em seu corpo.
O vírus se espalha principalmente pela respiração e espera-se que sofra mutação. As autoridades chinesas indicaram que manteriam o alerta.
Neste sábado, quando o Ano Novo Lunar começa na China, o número de casos confirmados de coronavírus Wuhan no mundo chegou a 1.400.
Total da China continental: 1.362 casos confirmados com 1 novo caso em Hubei e 2 novos casos em Hainan, incluindo 41 mortes.
Casos fora da China continental são 38 no total:
Austrália -4
França - 3
Hong Kong - 5
Tailândia - 5
Singapura - 3
Estados Unidos - 2
Taiwan - 3
Macau -2
Malásia - 3
Nepal - 1
Japão - 3
Vietnã - 2
Coreia do Sul - 2
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