O projeto de lei complementar nº 55 de 2019, que autoriza a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre templos religiosos e entidades beneficentes por até 15 anos, pode ser votado nesta terça-feira (26) pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
O relator da proposta, senador Irajá (PSD-TO), deu parecer pela aprovação da matéria, de autoria da deputada Clarissa Garotinho (Pros-RJ) e já aprovado pela Câmara dos Deputados, altera a lei complementar nº 160 de 2017, que definiu prazos para os Estados concederem incentivos fiscais.
As Igrejas já têm isenção de outros impostos, como Imposto de Renda, Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), e Imposto Sobre Serviços (ISS)
Pela lei, o prazo máximo de 15 anos de isenção de ICMS vale para a agropecuária, para a agroindústria, além de investimentos em infraestrutura rodoviária, aquaviária, ferroviária, portuária, aeroportuária e de transporte urbano
O prazo máximo de vigência dos convênios que beneficiavam especificamente entidades religiosas era de apenas um ano e se esgotou em 31 de dezembro de 2018.
O objetivo da proposição, portanto, é permitir que estes convênios possam ser renovados pelo prazo máximo de 15 anos
Desde a Constituição de 1988, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios são proibidos de instituir impostos sobre templos de qualquer culto
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Governo regulamenta modernização da CNH que reduz em até 80% custo de documentos

STF condena cinco ex-comandantes da PMDF por omissão nos atos de 8 de janeiro

Congresso deve ganhar prazo para atualizar Lei do Impeachment

Governo atualiza normas de controle pós-comercialização de produtos veterinários

Polícia identifica um suspeito de roubar obras de arte em São Paulo

Lei endurece punições e amplia proteção a vítimas de crimes sexuais

"O Agente Secreto" conquista três indicações ao Globo de Ouro 2026

Obras de arte de Matisse e Portinari são roubadas de biblioteca em SP

Mega-Sena acumula e próximo prêmio pode pagar R$ 20 milhões


Plenário do Senado Federal em Brasília (Waldemir Barreto/Agencia Senado)


