A Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (Sefin), da capital, está sob alerta vermelho, já que todos os limites prudenciais foram rompidos. Com a economia em queda, a arrecadação também está decrescente, e alguns números podem, inclusive, comprometer o equilíbrio econômico financeiro que houve até agora.
Em maio, a capital recebeu um valor de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), 14 milhões menor que o esperado. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) recuou em 4 milhões e, nas receitas próprias, houve uma surpresa negativa, pois 46% dos Impostos Predial e Territorial Urbano (IPTUs) parcelados ou renegociados no Refis municipal estão atrasados, e já são considerados pertencentes a inadimplentes.
Vozes próximas ao secretário Pedrossian Neto foram claras ao JD1 Notícias, ao dizer que a única solução é reduzir a despesa proporcionalmente ao decréscimo de arrecadação. Indagado pela reportagem, Pedrossian não foi tão claro em explicar como poderia ser essa redução. “Vamos conversar com o prefeito, sobre cortes de pessoal e de serviços, antes de nos pronunciarmos”, disse.
Em relação aos problemas de atraso no pagamento de IPTUs, a prefeitura parece ter uma estratégia: oportunizar um novo Refis. Somente depois que essa possibilidade de composição amigável se esgotar, é que a prefeitura deverá partir para outras formas de cobrança.
Com a economia em recessão, e aguardando a reforma da Previdência como tábua de salvação, Campo Grande terá que se adequar rapidamente aos ventos de recessão, até que qualquer melhora na conjuntura nacional reflita no saldo bancário.
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