Você gosta de ler? Não? Dê uma chance à literatura regional. O escritor Henrique Pimenta, 50 anos, está lançando o segundo livro da carreira com 23 contos, a maioria ambientado em Mato Grosso do Sul. Ele destaca alguns: “Coxim”, “A Caminho de Japorã” e “O professorzinho de metáfora”, mas garante que ama todos da mesma maneira. “É como se eu fosse um superpai e cada um deles fosse meu filho. meu amor por aquilo que crio é o mesmo”, garante. "Ele Adora a Desgraça Azul", será oficialmente lançado às 18h, no NIS Café Cultural, que fica Rua São Félix, 47, bairro Vilas Boas.
Com insistência bem-humorada conseguimos que Pimenta relatasse um pouco sobre o conto “Coxim”. “Tem um apelo regional. Trata de uma empregada doméstica que está em Campo Grande e tem uma filha pequena. A vida é basicamente o trabalho e a filha. Não faz muita referência ao seu passado. Ela passa a ser seguida por um idoso branco lembrando um tipo alemão. Começa a desencadear a história. Ele acaba se revelando para ela dizendo que (ela) provavelmente tenha tido um relacionamento com o filho dele. O nome dele é Adolf como se fosse Hitler. Este personagem quando a procura ela acha muito estranho e fica com muita restrição, mas com o passar do tempo ficam mais próximos e ele a convida para conhecer uma das fazendas que possui. O passado do filho do idoso se deu em Coxim”, revela.
Quer saber mais? Só comprando o livro, pois, o professor, poeta e ficcionista mestre em Estudos Literários é reservado, mesmo que seu primeiro livro tenha sido "ousado": “99 Sonetos Sacanas e 1 Canção de Amor”. Tratava de temas eróticos, num tom exagerado. Henrique escreve desde os 15 anos e bancou seus dois livros. Ele escreve no blog pessoal Bar do Bardo. Chegou a Campo Grande no final de 1995 e com seus textos espera contribuir para a região. “Vejo que não é muito comum utilizar nosso espaço geográfico. Então o faço, com o principal foco voltada a falar dos problemas do ser humano e das pessoas em si”, explica.
Henrique conta que seu processo criativo se dá por observação. “Falo que não crio nada apenas copio diferente por meio de muita observação. Observo fatos, situações, pessoas próximas e distantes depois faço um apanhado”, finaliza.
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escritor Henrique Pimenta (Divulgação)



