A mostra faz parte do projeto CineMIS do Museu da Imagem e do Som e homenageia os 37 anos do estado. São exibidos ao público desde obras e produções recentes a importantes filmes que compõem o rico e multifacetado patrimônio sociocultural de MS. A abertura conta ainda com o lançamento do livro “O Coringa do Cinema”, de Matheus Trunk.
Os filmes refletem como o cinema retratou o estado ao longo do tempo. O curador Airton Raes escolheu obras das décadas de 60, 70 e 80 e também de cinematografia mais recente. As mais antigas são “Selva Trágica”(1963), de Roberto Fárias, “Caçada Sangrenta” (1974), de Ozualdo Candeias e “Comitiva Esperança” (1985), de Wagner Carvalho.
Já as obras da cinematografia mais recente são das décadas de 2000 e de 2010. São os casos dos filmes “500 Almas” (2004), de Joel Pizzini, “A Academia” (2013), de Daniele Girelli, “Smile” (2013), de Camila Machado e Steffany Santos, “Redhookers” (2013), de Larissa Anzoategui, “À mesa – Campo Grande de Culturas” (2014) e “Portas” (2014), de José Roberto Bastos.
Segundo Raes, a mostra resgata filmes que retratam as mais diversas facetas de Mato Grosso do Sul, destacando a sua diversidade e composição. “Caçada Sangrenta mostra as paisagens do sul de um Mato Grosso ainda uno. Selva Trágica mostra os dramas vividos pelos trabalhadores nas fazendas de erva-mate. Também temos a sensibilidade de Joel Pizzini em um filme ensaio sobre os índios Guatós. Já o último dia da mostra é destinado aos jovens realizadores que apresentam um novo olhar”.
Lançamento de Livro
“O Coringa do Cinema”, escrito por Matheus Trunk, será lançado hoje (13), às 19 horas. O livro trata da história de Vergílio Roveda, que trabalhou em várias funções dentro do cinema brasileiro: eletricista, assistente de câmera, produtor e diretor de fotografia. Atuou com diversos profissionais de renome como David Cardoso, José Mojica Marins (Zé do Caixão), Mazzaropi e Ozualdo Candeias.
Roveda esteve presente na produção de 50 longas-metragens nacionais nas mais variadas funções, um autêntico coringa da nossa cinematografia. O livro acaba sendo um resgate de parte importante do cinema paulista e brasileiro. A publicação conta com prefácio do jornalista e dramaturgo Leonardo Fuhrmann e orelha do escritor e pesquisador Caio Silveira Ramos.
Clique aqui e confira a programação do CineMIS.
Serviço
As exibições acontecem de segunda a sexta-feira e são gratuitas, sempre às 19 horas. A entrada é franca. O Museu da Imagem e do Som fica no Memorial da Cultura, na avenida Fernando Correa da Costa, 559, 3º andar. Para mais informações sobre a programação do museu, acesse www.mis.ms.gov.br. Entre em contato com o MIS pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (67) 3316-9178.Reportar Erro
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(Imagem: Selva Trágica/acervo) 



