Com fotografias históricas das escolas de samba de Campo Grande e com fantasias do carnaval deste ano, o Museu da Imagem e do Som (MIS) abre nesta quarta-feira (1), às 19 horas, a exposição “O sonho não pode acabar”. A exposição ficará aberta para visitação até 3 de março, em horário comercial. A entrada é franca.
As fotografias retratam desfiles de todas as nove escolas de Campo Grande na 14 de Julho, na Via Morena e na Praça do Papa. As escolas retratadas são: Unidos da Vila Carvalho (criada em 1969), Os Catedráticos do Samba (1974), Igrejinha (1975), Unidos do Cruzeiro (1981), Unidos do São Francisco (1990), Unidos do Aero Rancho (1991), Cinderela Tradição do José Abrão (1992), Os Herdeiros do Samba (2007) e Deixa Falar (2011).
A exposição é realizada em parceria com a Liga das Entidades Carnavalescas de Campo Grande (Lienca). O presidente da Liga, Eduardo Souza Neto, explica que a proposta é trazer para o público um resgate da história do desfile das escolas de Campo Grande, para as pessoas terem a dimensão e importância cultural das escolas. “Desde a década de 1960 já tinha desfile na 14. Nessa época não havia preocupação de ter um acervo de fotos institucional, era mais o acervo de famílias. Por isso, conseguimos reunir para a exposição fotos de 2006 para cá”.
Eduardo diz que o campo-grandense tem o hábito de “curtir” desfiles. “A gente tem um formato de carnaval em que a pessoa se acomoda para assistir, é muito família. A escola leva um enredo sequencial, contando uma história. O que mudou desde 1960 para cá foi a participação de pessoas que não são da comunidade. A Igrejinha ensaiava em praça pública, hoje os ensaios são nos barracões. As gerações mais recentes vão se surpreender com o nível de trabalho que os carnavalescos desenvolvem. Temos buscado maior profissionalização das pessoas que trabalham com carnaval”.
A coordenadora do MIS, Marinete Pinheiro, diz que esta exposição é inédita no museu, de reunir as escolas de Campo Grande em exposição fotográfica e fantasias. “Parte das fotos serão doadas para o acervo do museu, para salvaguardar a memória do carnaval de Campo Grande. Esta é uma iniciativa do MIS e da Lienca. O carnaval envolve muita gente em Campo Grande, além das pessoas que vão ver os desfiles, que são registrados pelos fotógrafos e ficam como memória”.
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