No sábado (21), às 15 horas, terá início a ação no Centro Cultural José Octávio Guizzo com a realização da oficina de dança “Ações da Fala” direcionada a bailarinos, atores e artistas que usam o corpo em suas criações e que tenham experiência em dança, teatro e performance. O treinamento aborda o tema dançar falando/falar dançando, criado pela coreógrafa Laura Virgínia. Ela irá provocar nos participantes a pesquisa da sua voz enquanto dança. As inscrições são gratuitas e acontecem no Centro Cultural a partir das 14h do dia 21 e são limitadas a 25 participantes.
Ainda no dia 21, às 18 horas, no Centro Cultural, acontece a mostra de videodança “Dança para Tela”, com entrada gratuita. Considerada uma linguagem híbrida, a videodança é fruto das relações poéticas entre cinema, vídeo e dança. Uma dança que acontece no suporte do vídeo. A ideia não é registrar ou documentar uma coreografia no espaço cênico, mas sim uma criação conjunta de movimento do corpo e movimentos da câmera aliada à linguagem da edição com seus recursos tecnológicos para um fim de projeção.
A obra termina na tela ou no suporte onde será mostrado. As primeiras experiências nessa direção são atribuídas por pesquisadores da área principalmente ao coreógrafo Merce Cunningham. Sua primeira videodança foi Westbeth, produzida em estúdio pelo filmmaker Charles Atlas, no outono de 1974, e lançada em 1975. A bailarina Analívia Cordeiro foi a primeira a trabalhar com videodança como linguagem no Brasil, criando coreografias exclusivas para câmera, sem passar por nenhum palco antes.
No domingo (22) a ação acontece no Teatro Prosa do Sesc Horto, com apresentações gratuitas do espetáculo "Buquê", às 17h e 20h.
O Espetáculo
Margaridas Dança estreou, em outubro de 2012, o espetáculo “Buquê”, inspirado em livro homônimo da sua coreógrafa, Laura Virgínia. A característica do grupo é usar tanto da obra literária quanto da biografia como inspiração na criação dos espetáculos.
A própria diretora se atualiza em cena numa retrospectiva autobiográfica utilizando estéticas presentes na sua carreira: balé clássico, moderno, contemporâneo e até o jazz. A mistura divertida desses elementos foi elaborada a fim de criar uma estética própria – uma dança kitsch.
Em Buquê, o público se depara com quatro momentos trazidos originalmente do livro para o palco. São aromas poéticos representados no espetáculo por estados energéticos distintos: fúria, prazer, leveza, alegria, paixão e amor. Cores, poemas, música, coreografia, figurinos, transmitem emoções mescladas com a palavra propriamente dita.
O espetáculo estreou com uma temporada de 12 apresentações circulando em três teatros diferentes de cidades do DF: SESC Ceilândia, teatro Newton Rossi, SESC Taguatinga Complexo Cultural Paulo Autran e no Espaço Cultural Mosaico, na asa norte Plano Piloto.
Com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura do DF, apoiado pelo Coletivo de Documentação e Pesquisa em Dança Eros Volúsia IdA/CEN/UnB, o espetáculo foi agraciado com o prêmio Funarte Klauss Vianna. A mostra já passou por João Pessoa, Recife, Pirenópolis, Goiânia e fecha sua circulação no Teatro Prosa no Sesc Horto em Campo Grande.Reportar Erro
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