A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul leva ao palco da Concha Acústica Helena Meirellles neste domingo (26) a música instrumental do Quinteto Haendel e do violonista Paulo Arguelo. As apresentações começam às 18 horas, no Parque das Nações Indígenas. A entrada, como sempre, é franca.
Quinteto Haendel
Primeira atração da noite, o Quinteto Haendel é um grupo de câmara formado por instrumentos de metal. É composto por Marcos Xavier e Daniel da Silva (trompetes); Alvani Calheiros Valerio Silva (trompa); Marcos Gomes da Silva (trombone) e Leandro Camargo de Abreu (tuba). Foi criado em 20 de março de 1994, em Campo Grande, fruto da própria necessidade de um grupo com essa formação.
Devido à sua riqueza harmônica, o Quinteto Haendel possui um repertório eclético, que vai da música medieval à contemporânea, englobando todos os estilos, passando também pela música regional, enaltecendo a rica e diversificada cultura sul-mato-grossense com seus estilos e tendências.
Desenvolve apresentações especiais em escolas e universidades de Campo Grande, abordando de forma didática os períodos e influências musicais de acordo com sua época e estilo, ajudando a popularizar a música de concerto. Também participa de projetos da Fundação Barbosa Rodrigues e da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, em que leva a música e sua história a crianças e jovens.
Subsidiado pelo Fundo de Investimentos Culturais do governo do Estado (FIC-MS), o Quinteto Haendel gravou em 2009 seu primeiro álbum, materializando a síntese de 15 anos de atuação.
Paulo Arguelo
O violonista Paulo Arguelo, que se apresenta em seguida, tem 21 anos e começou a carreira ainda criança, ao trocar a bicicleta por aulas de música com seu pai e professor, Sérgio Arguelo, que o acompanha até hoje. Começou como tecladista aos 7 anos e aos 11 como cantor mirim de bailes. Com a irmã mais nova se apresentou em dupla nos diversos programas de TV e rádio de Campo Grande.
Paulo sempre teve um fascínio por música instrumental, principalmente o Chamamé, a Polca Paraguaia e por outro instrumento: o violão. A mudança de instrumento ocorreu gradativamente, mas de forma rápida pela pequena mas importante bagagem adquirida nas teclas.
O músico tem como forte influência o violão correntino, o violão paraguaio, brasileiro e espanhol. Tem como inspirações músicos como Almir Sater, que levou a musica do pantanal para todo Brasil e Marcelo Loureiro, pioneiro no reconhecimento de violonistas de Mato Grosso do Sul na América Latina e um grande virtuose.
Em 2010 se apresentou no projeto CenaSom da Fundação de Cultura, em 2011 foi convidado para o 1º Festival do Chamamé de Mato Grosso do Sul e no mesmo ano fez o show de abertura para Almir Sater na cidade de Dourados.
A apresentação do violonista Paulo Arguelo no Som da Concha mostrará um pouco da tradição da música instrumental regional com influências argentinas e paraguaias. O repertório conta com chamamés como Mercedita (Ramon Sixto Rios), polcas como Pájaro Campana (Motivo Popular), além de uma mistura inusitada de Luzeiro, de Sater, tocada no violão.
Som da Concha
O projeto conta com o apoio da Fundação Manoel de Barros, TV Brasil Pantanal e 104 FM Rádio MS e prevê apresentações de shows musicais em domingos alternados.
Serviço
A Concha Acústica Helena Meirelles fica no Parque das Nações Indígenas, na rua Antonio Maria Coelho, 6000. Mais informações pelo telefone (67) 3314-2031. A entrada para os shows é franca.
Via Notícias MS
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