Nesta terça-feira (23), o presidente do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), Lucílio Souza Nobre participou da sessão ordinária na Câmara Municipal de Vereadores de Campo Grande e falou sobre a posição da categoria em relação ao retorno das aulas presenciais nas escolas públicas municipais.
Lucílio revelou que existem especulações e comparações em relação ao retorno das aulas presenciais das escolas públicas com as escolas particulares. Com isso, ele pontuou as grandes diferenças.
“Quem está em escola privada não usa transporte coletivo [onde há aglomeração e risco de contágio do vírus], muito provavelmente tem plano de saúde, caso se contamine e precise de recursos médicos. Não há condições necessárias para voltar às aulas de modo presencial [nas escolas públicas]”, afirmou.
Além disso, o presidente da ACP também falou sobre as comparações entre as escolas e bares. “Não temos clientes, não temos mercadorias. Nós temos alunos, vidas”, declarou.
Com esses esclarecimentos, Lucílio reafirmou que as voltas às aulas presenciais ou de forma híbrida [presencial e remota] só acontecerá mediante vacinação dos profissionais de Educação. “Vamos fazer o que diz a ciência, porque é isso que a educação faz, produz ciência, conhecimento e coloca em prática o que ela diz. A vacina é primordial”, finalizou.
O presidente da ACP informou que todas essas decisões estão sendo acordadas juntamente com a FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul). João Mena Barreto Neto, professor de escola pública escreveu, durante a live da Câmara que, no exato momento, estava havendo assembleia na FETEMS para discutir a volta às aulas com a vacinação.
No dia 9 de fevereiro, a Casa de Leis promoveu reunião sobre o tema, com a presença da secretária municipal de Educação, Elza Fernandes. Na data, ela esclareceu que as aulas seguem de maneira remota, mas acrescentou que a Secretaria já está fazendo o planejamento para o retorno de forma híbrida (parte da turma no ensino presencial e parte no on-line) antes do dia 1º de julho, atendendo as normas de biossegurança.
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