A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), realizou eleições para escolha da nova reitoria em março deste ano. Mas, depois de constatação de irregularidades na indicação de nomes, o Ministério da Educação (MEC) pediu que a universidade faça novas eleições.
Por lei, o reitor e vice-reitor de universidades federais são nomeados pelo presidente da República, escolhidos dentre os indicados em listas tríplices elaboradas pelo colegiado máximo da instituição, ou por outro colegiado que o englobe, instituído especificamente para este fim.
Nas eleições desse ano, houve indicados do Colégio Eleitoral da instituição e escolhidos por professores, servidores e estudantes, equivalentes a um terço dos votos para cada categoria. No entanto, mesmo depois dos votos, o Conselho indicou na lista tríplice (a lista que compunha os nomes para que o presidente Jair Bolsonaro finaliza-se a escolha) apenas o nome do vencedor do pleito e duas outras pessoas de seu grupo, ou seja, nenhuma das indicações derrotadas e escolhidas por votos de alunos, servidores e professores apareceu na lista.
No dia 21 de março, o conselho formou a lista tríplice, encabeçada pela vencedora da eleição interna: Etienne Biasotto para reitor e Claudia Lima para vice-reitora. Mas os outros dois candidatos, Liane Calarge e Joelson Pereira, não foram incluídos na lista a ser enviada a Brasília.
O MEC entendeu que o Colégio Eleitoral da universidade cometeu uma irregularidade ao indicar apenas nomes de seu grupo. Por conta disso, o governo de Jair Bolsonaro cancelou o processo e pediu nova eleição.
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