Assim como com Damião, a Doyen Sports pretende arcar, inteiramente, com a compra do jogador e encaminhou nesta semana um acordo com a Ponte, detentora de 50% dos direitos econômicos. O Santos já acertou salários com o atleta, que discute o tempo de duração do vínculo, entre três ou quatro anos.
"Existe a proposta, mas estamos conversando e analisando, ainda. De fato, o Santos demonstra interesse no jogador", disse o presidente da Ponte Márcio Della Volpi, que confirmou que o clube deve receber cerca de R$ 5 milhões caso a transação seja concretizada.
Rildo é desejo antigo da atual diretoria santista. Era observado no último ano, quando estava de saída do Vitória. Na ocasião, o Santos perdeu a concorrência para o clube de Campinas. Após passar por uma período na reserva, foi titular absoluto durante todo o Campeonato Brasileiro, mas com números pouco empolgantes: somente dois gols em 28 jogos.
A contratação é uma opção mais acessível já que o Comitê Gestor santista crê que dificilmente conseguirá trazer o meia Diego, do Wolfsburg, da Alemanha, devido aos altos valores envolvidos na transação e ainda não conseguiu anunciar o acordo com o atacante chileno Eduardo Vargas, do Napoli. O clube, inclusive, enviou o superintendente de futebol André Zanotta e o empresário Paulo Afonso, responsável por iniciar as negociações pelo Santos, para a Itália para fecharem a contratação. A pressão aumenta com os indícios de uma possível investida do São Paulo.
Com pouco dinheiro em caixa, a diretoria santista optou por recorrer a parceiros para anunciar jogadores de nome. Os dirigentes oficializaram ao Conselho Deliberativo que disponibilizariam somente R$ 3,6 milhões dos cofres para investir em contratações para a próxima temporada. O valor foi aprovado na reunião que tratou da previsão orçamentária para 2014.
O clube ainda terá um novo prejuízo financeiro por causa da venda de Neymar para o Barcelona, da Espanha, em junho deste ano. O promotor Francisco Cembranelli, membro influente do Comitê Gestor, confirmou que o Santos perderá parte de sua cota televisiva para 2014 devido a uma cláusula no contrato com a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, que garantia um ganho adicional pela presença do atacante. O valor é estimado em R$ 10 milhões.
Duprat, por sua vez, volta a ganhar força nos bastidores. O dirigente já esteve envolvido com o clube ao final da década de 90 por meio da Unicór, extinta empresa plano de saúde, então patrocinadora máster. À época, foi um dos enquadrados pela CPI do Futebol que citou em seu relatório que a empresa deixou uma dívida de 1,2 milhão no clube quando saiu. O cartola se defendeu negando o prejuízo.
Depois disso, foi no Corinthians o responsável pela intermediação da parceria com a MSI (Media Sports Investment) sendo em 2007, ano do rompimento do contrato, acusado pelo Ministério Público de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. As acusações foram consideradas ineptas, recentemente. A volta aos negócios com o Santos aconteceu com a compra do grupo de parte dos direitos do meia Felipe Anderson, posteriormente negociado com a Lazio, da Itália.Reportar Erro
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