Após anunciar que não iria ficar no Corinthians em 2014, o técnico Tite afirmou que não gostaria de trabalhar em equipes do Brasil pelos próximos meses. A opção chegou a ser confirmada pelo empresário do treinador, Gilmar Veloz. O técnico, no entanto, fez uma correção nessa segunda-feira, em evento do lançamento do livro Obrigado, Tite, do fotógrafo do Timão, Daniel Augusto Jr.
“Cuidado que eu tinha dito que era equipe paulista. Porque não queria enfrentar o Corinthians (risos). Senão vou ficar sem trabalhar, aí você me complica (risos). É muito difícil desvincular, eu preciso de um tempo. Quero ser leal à equipe onde vou trabalhar. É o que eu quero. Até desvincular requer tempo. Quero ficar em um outro estado. Mas quero primeiro fortalecer o lado humano, família. Quando estiver com a bateria carregada de novo, mais desvinculado do Corinthians, aí vou voltar”, disse o treinador.
Tite passará as festas de fim de ano em Caxias do Sul, onde mora sua mãe, e depois partirá para Estados Unidos e Canadá, onde moram seu filho e filha, respectivamente. Ele ainda pretende fazer um curso na Uefa, provavelmente no início de fevereiro. Então, estará aberto para voltar a trabalhar.
Tite tem o desejo de trabalhar um dia no Rio de Janeiro para, segundo ele, ter a qualidade de trabalho comprovada no estado. O vice-presidente do Botafogo, Chico Fonseca, admitiu que Tite foi sondado. O treinador não negou.
“Teve uma série de equipes que procuraram. Outras que ali na frente vocês também vão saber. Mas para todas eu tenho me manifestado e colocado "profissionalmente eu posso ser ganancioso e ir, mas não quero". Eu quero ter a lealdade para com os dirigentes para falar que não estarei na minha plenitude. Não adianta. Quero dar atenção para a minha filha, meu filho, minha mãe, fazer curso. Estarei sem fôlego para trabalhar agora. Vou estar enganando a mim mesmo e sendo desleal com o clube. Por isso, preciso desse tempo. Enquanto eu não estiver resolvido, mais próximo dos meus filhos, esposa, eu não estarei fortalecido. As equipes têm entendido. Não é demérito nenhum, é lealdade”, explicou.
Por fim, ele não definiu um prazo para voltar a trabalhar, mas o tempo de descanso pode ser abreviado se ele não conseguir realizar o curso da Uefa na Europa.
“Eu dependo da confirmação do curso da Uefa, se vai abrir ou não. Em janeiro e no meio desse ano teve o curso, mas ainda não está confirmado para o início de 2014. Eu quero fazer o Uefa-Pro, que é o quarto nível, o mais alto. Assim que tiver, eu saberei. Quero assistir a alguns jogos lá fora também. Já consegui conversar com o Zagallo um pouco. Vou ficar com saudade de tudo isso, mas daqui a pouco a gente está se encontrando em outro estado”, afirmou, deixando a possibilidade no ar.
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