“O erro de projeto foi um grande erro. Uma tragédia ter de fechar um estádio em tão pouco tempo depois da sua construção”, disse Pinto, que ainda nesta sexta-feira (07), através da Procuradoria Geral vai notificar o consórcio formado pelas empresas Odebrecht e OAS sobre a necessidade de reforçar a estrutura da cobertura no prazo de 18 meses.
Treino na Copa das Confederações
Por causa da interdição e do tempo para as obras, Pinto disse que a Prefeitura terá de discutir com o comitê organizador da Copa das Confederações, como ficará a situação da Itália. A seleção italiana usaria o Engenhão para seus treinamentos. O secretário disse também que ainda não foi decidido se o Estádio Moça Bonita, em Bangu, vai substituir o Engenhão nos campeonatos regionais.
O secretário disse ainda que o consórcio Racional Delta Recoma, que iniciou as obras no Engenhão em 2006, e o consórcio formado pelas empresas Odebrecht e OAS, criado emergencialmente para concluir a construção, serão enquadrado em leis de responsabilidade civil. Presente à coletiva, o engenheiro Marcos Vidigal disse que o consórcio Odebrecht e OAS só se pronunciaria após receber oficialmente a notificação da prefeitura.
Integrante da comissão de avaliação do Engenhão, o engenheiro Sebastião Andrade, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), disse que nas obras de engenharia propriamente ditas não houve uma tragédia, mas que se os problemas não tivessem sido identificados, o estádio poderia ter caído.
“O Engenhão era como um doente. Havia uma desconfiança e exames mostravam que algo não estava bem. Mas só com uma ressonância se verificou a gravidade da situação. A estrutura da cobertura pedia socorro”, disse Andrade.
De acordo com a vistoria feita pela comissão em 4 de junho, estruturas metálicas, como arcos, tirantes e tesouras apresentavam deformações. Estruturas que deveriam ser retas estavam retorcidas e algumas apresentavam calombos chamados de flambagem, considerados danos graves e que colocavam a estrutura em risco.
“Diante da avaliação feita no local e dos laudos anteriores, chegamos à conclusão que o reforço imediato é imprescindível para que o estádio possa ser usado com níveis mínimos de segurança”, disse Andrade.
Obras
O presidente da Riourbe, Armando Queiroga, explicou que as obras para reforço da estrutura da cobertura do Engenhão terão de passar pelas seguintes etapas: escoramento da estrutura, reforço dos arcos e principais peças metálicas áreas leste e oeste do estádio, encamisamento do arco (cobertura metálica que vai envolver e reforçar os pilares) e depois colocação da cobertura em telhas, como existe atualmente.
O secretário de Obras garantiu que a Prefeitura do Rio não arcará com os custos da obra, que deverá ficar a cargo dos dois consórcios.Reportar Erro
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