O Conselho Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS) concedeu o desagravo público ao advogado Walter Luiz Ayala do Nascimento. Segundo, a Ordem o advogado teria sido agredido por um grupo de policiais militares, no exercício da profissão, quando intervia na defesa de foliões de Carnaval, em Porto Murtinho.
O presidente da Ordem Mansour Elias Karmouche, destacou que foi uma agressão brutal e injusta. “Esses policiais militares, despreparados, deveriam defender o cidadão e jamais agredir. Principalmente, alguém que estava em exercício profissional. Isso é inaceitável. Que esse ato covarde sirva de reflexão para a advocacia de quão importante é o nosso projeto de criminalização da violação das nossas prerrogativas”, sinalizou.
No uso da tribuna, Walter citou que ao receber ofício com o convite para ato de desagravo foi acometido de vários sentimentos lhe causam profundo desconforto. “O ato representa a defesa e o grito da advocacia contra aqueles que queriam sobrepor o exercício da nossa profissão. O desagravo não é apenas uma defesa da classe, mas sim da sociedade”, comemorou.
Walter citou ainda que, chegou à conclusão de que a Casa é composta por homens e mulheres que dedicam parte considerável do seu tempo para labutar em prol da nossa advocacia e merecem todo o respeito. “Aqui estou para receber a solidariedade da nossa gloriosa instituição. Considero que este ato de desagravo se reveste da maior importância, tanto para mim como para toda a classe. Agradeço ao presidente Mansour e a todos que participaram”.
O advogado criminalista e conselheiro da OAB/MS, Marcio Fortini, fez a sua manifestação. “Policiais em formação ou já formados são agentes do estado e devem nos proteger e não nos atacar. Mas subjugaram um cidadão que estava defendendo pessoas que brincavam o carnaval, a folia da alegria do brasileiro. E ele teve que ser levado para uma delegacia. Isso é um absurdo. A OAB existe para defender os interesses e as prerrogativas de todos os cidadãos, e principalmente os advogados”, declarou.
Também fez o uso da palavra na tribuna Joatam Loureiro, ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MS, em que o advogado que recebeu o desagravo foi membro. “O que o Walter fez é o que todo advogado deveria fazer. Nós não devemos aceitar violações. Temos que intervir seja qual for a situação. Foi para isso que formamos. Agradecemos à presidência da Ordem por este momento de reparo”, finalizou.
O ato de desagravo pela agressão ao advogado foi contra os policiais militares Ailton Borges de Souza, Aldo Luiz de Souza, Renato Rodrigues da Silva, Clécio Renato dos Santos Ferreira, Elias Sebastião Sanches e Elson Salina de Aragão.
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