Em 2019, foram registrados 208 ataques a veículos de comunicação e a jornalistas, um aumento de 54,07% em relação ao ano anterior, quando foram registradas 135 ocorrências, segundo o relatório ‘Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil’, divulgado nesta quinta-feira (16), pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
Dados mostram que, em 2019, houve dois assassinatos, 28 casos de ameaças ou intimidações, 20 agressões verbais, 15 agressões físicas, 10 casos de censura e outros de impedimentos ao exercício profissional.
O relatório destacou que o assassinato dos jornalistas Robson Giorno e Romário da Silva Barros, ambos com atuação em Maricá – Rio de Janeiro. Ainda foi assassinado outro membro da área de comunicação, o radialista Claudemir Nunes, que atuava numa rádio comunitária em Santa Cruz de Capiberibe – Pernambuco. Em 2018, foram 4 radialistas mortos em razão de suas atividades.
A federação informa ainda que diminuiu o número de casos de agressões físicas, tipo de violência mais comum até 2018. Em 2019, foram 15 casos que vitimaram 20 profissionais, de acordo com o relatório.
O Sudeste é a região brasileira em que mais ocorreram casos de violência direta contra jornalistas, seguindo tendências registrada nos últimos 6 anos. Em 2019, foram 44 ocorrências na região, de acordo com o relatório.
O estado de São Paulo foi o mais violento com 19 casos, seguido do Rio de Janeiro com 12, Espírito Santo com 7 e Minas Gerais com 6.
A região Centro-Oeste passou à condição de segunda mais violenta, com 18 casos, a maioria no Distrito Federal.
No Sul do país, foram 15 casos de agressões. O Paraná foi o estado com maior número, seguido do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
No Nordeste, foram 11 casos de agressões, sendo o Ceará o mais violento para a categoria, com sete ocorrências, seguido de Alagoas.
A região Norte, teve o menor número de casos de violência. Em 2019, foram registradas 6 ocorrências. No Amazonas e em Rondônia foram 2 casos em casa, e, no Pará e no Tocantins, uma caso em cada.
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Os dados mostram que houve um aumento de 54,07% em relação ao ano de 2018 (Reprodução/Internet)



